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Professora, Jornalista, Relações Públicas e Mestre em Comunicação Social. Apaixonada pela comunicação e pelo imaginário humano e cultural.

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Monday, August 29, 2011

Oficina de DanceAbility

DanceAbility é um método para dança, movimento e comunicação não-verbal que integra pessoas com e sem deficiência.  O DanceAbility utiliza a improvisação de movimento para promover a exploração artística entre todos os corpos. Sem movimentos pré-determinados, em DanceAbility, a capacidade para dançar de cada indivíduo se define menos por suas qualidades técnicas do que por sua presença, sua escuta aos outros e à atmosfera criada pelo grupo. Enquanto acolhe-se a riqueza da diversidade, preconceitos são colocados em jogo e transformados a partir da experiência com o outro.

Desde sua criação em 1979, a Companhia Joint Forces e seu diretor Alito Alessi, tem mantido como propósito cultivar o comum desenvolvimento da dança e o movimento para a expressão criativa de todas as pessoas.


Oficina DanceAbility

Ministrante: Kalisy Cabeda – Professora habilitada pelo método DanceAbility.

Quando? Quartas e Sextas-feiras do mês de setembro das 19h às 21h.

Local: Casa de Cultura Mário Quintana, sala Cecy Frank. (Rua dos Andradas, 736).


  ENTRADA FRANCA!


Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (51) 93258501 ou pelo e-mail: danceabilitypoa@yahoo.com.br

Sunday, August 28, 2011

Uma Duas

Sempre gostei do trabalho da Eliane Brum. Ela é uma excelente jornalista aqui do Sul, nascida em Ijuí e com passagens pela imprensa de Porto Alegre e que, ganhou o Brasil. Atualmente ela é colunista do site da Revista Época toda segunda-feira, textos esses que leio semanalmente. Os dois livros dela que li, A Vida que Ninguém Vê e Olho da Rua trazem reportagens sensacionais, ainda mais para uma amante do jornalismo literário como eu e que, acima de tudo acredita que histórias de personagens desconhecidos são muito mais ricas do que dos personagens que são famosos. A jornalista de pequena tem somente a estatura e, desde que a conheci no auditório da Faculdade de Comunicação Social da PUCRS, me encantei por seu trabalho.

Estava louca para ler sua primeira obra de ficção, o Uma Duas. Composto por três narrativas, o livro surpreende e faz a gente se enxergar em muitas linhas. Sim, três narrativas: a história traz uma questão sempre delicada: mãe e filha. A jornalista ocupada, a mãe que a renegou na infância, a solidão de ambas a re-união forçada pela doença da mãe. Na obra encontramos o que todo jornalista faz em seus discursos: a versão de ambas. Da mãe, que conta desde sua infância difícil, da filha, que relembra momentos e que tenta enlouquecidamente não perder sua identidade, mas ao mesmo tempo percebe que a doença da mãe a deixa sem chão e, ainda há a versão do narrador oculto.

O livro me chegou às mãos bem na época em que passava, junto com minha mãe, por um problema de saúde dela. Digo passava porque sim, eu sinto o que minha mãe sente e ela sente o que sinto. Uma se fortalece na outra e nossa ligação seria forte, mesmo que não tivéssemos um bom relacionamento. Ao me deparar com o medo que a jornalista sentiu ao receber o pedido da mãe para que ela a matasse, não por cometer um assassinato, mas por perder a referência, me tocou. Ficou claro que, por mais que existam diferenças entre mãe e filha, o sangue, o coração fala mais alto. Claro, no caso da ficção a mãe estava com uma doença terminal, não era o caso que eu vivia na minha vida real, mas me peguei angustiada na leitura, me dando por conta que lógico, chegará o dia em que perderei minha mãe. Ou ela me perderá, não sei, uma coisa sempre está vinculada a outra.

No meu caso, o fim da saga foi positivíssimo, no caso do livro, é preciso ler... Não contarei o final, não mesmo! Mas afirmo, mesmo sendo uma obra de ficção e, muito boa, faz repensar nossos relacionamentos filiais, a darmos valor à vida, a nossa e a de nossas mães. A pensarmos o que podemos fazer mais por essas criaturas que abriram mão de suas vidas pelas nossas, mesmo que não pareça. Mostra-nos o quanto a mãe é uma referência em nossa caminhada e, como qualquer menção de ruptura desse cordão nos faz sofrer.

O Uma Duas pode ser encontrado em várias livrarias e é da editora Leya. Vale à pena, mesmo, conferir!



O prazer do texto


Nossa, estava com muitas saudades de sentar na frente de uma folha em branco e pensar em um texto para o blog. Mas, estava sumida não por falta de vontade de escrever, mas por ter outras folhas em branco a serem preenchidas. A vida é assim, estamos aqui, daqui um pouco lá. Algumas coisas, no tic-tac da vida vão ficando para trás, só que é importante e saboroso resgatá-las.

E, justamente por essa coisa louca que se chama escrever, ou como disse acima, ir preenchendo outras páginas, quero falar, sobre o discurso, a palavra a linguagem. Conforme meu mestre invisível, Roland Barthes, é por meio da linguagem que o homem se representa. É pela palavra que legitimamos nossos pontos de vista, nossas escolhas e que, na maioria das vezes, nos expressamos.
Há aquele ditado, após a palavra proferida (ou escrita) não há volta.

Seguindo a linha de meu mestre Barthes, cada palavra possui um signo e, até o mais simples dos e-mails contém códigos que podem ser desvendados e que não estão explícitos.

Há uma gama de categorias que podem nos auxiliar. Podemos perceber os estereótipos que nos encaixam ao falarem conosco, com a forma de expressão. Os mitos que criamos e os outros criam ao se dirigir a nós, a cultura da pessoa e o poder de seu discurso. Isso para mim é o mais importante. Geralmente pensamos que escrevemos algo com propriedade, mas, quando a nossa narrativa reporta-se a impressões pessoais, muitas vezes deixa de ser um discurso acrático, ou seja carregado de poder, para se tornar um discurso encrático, ou seja, totalmente fora do poder. Isso se encaixa perfeitamente quando, pelas palavras as pessoas buscam nos julgar, ao escreverem o que pensam sobre o que pensamos, o que sentimos. Criam um mito sobre nós, um estereotipo. Nem sempre é verdade. Sabe, usar o coração para decodificar um texto também funciona.  É a intuição, nosso sexto sentido, como explica Jung, que entra em ação.

Desde que conheci a Semiologia de Barthes (que em muito se liga com as teorias do psicólogo Jung), confesso que não me passa despercebido nenhum discurso que me cai na mão. Nenhum mesmo! Até o mais simples dos e-mails que recebo, sei que vem carregado de vários significantes, obviamente todos subliminares. E, durante esse meu período de afastamento daqui, estive em contato com muitos discursos que tentavam me provar uma coisa quando, na verdade estava claro um outro posicionamento. Parei para pensar quantas e quantas vezes deixei passar em branco essas pequenas pistas e, quantas vezes poderia ter me envolvido menos com pessoas e questões que me fariam sofrer depois. Claro que aí entra a peça que nosso inconsciente prega por não querermos ser rejeitados, mas o surreal tem vida curta e, geralmente, quando mais passa o tempo, maior é o tombo, o machucado, a cicatriz.
Não me tornei uma pessoa fria ao tentar analisar semiologicamente questões que tangem minha vida pessoal, apenas aprendi mais uma forma de ver as coisas com clareza e me defender de momentos que podem me trazer prejuízos emocionais mais tarde. Reafirmei, também, nesses discursos, o que aprendi há muitos anos, que a vida é um entra e sai de pessoas queridas, mas que não devem fazer parte de nossa caminhada após um tempo. E não falo de nossos entes queridos desencarnados, falo de pessoas que estão habitando este planeta, que entram e saem de nossas vidas nesse mesmo orbe.

Ao completar minha 32ª primavera, há 15 dias atrás, resolvi parar e repensar muitas coisas na minha vida, pois, assim como existe o vai e vem de pessoas, existe o vai e vem de situações inusitadas, situações que chegam com o tempo, com a maturidade e que nos mostram que crescemos e que, aquela menina que lia histórias de amor e só se preocupava com a boneca, precisa se preocupar com questões bem maiores que envolvem o bem estar da família, enxerga que o amor sublime não existe e que príncipes em cavalos brancos estão apenas nos discursos da ficção. Aprende que precisa se virar em 1001 para dar conta da demanda de um simples dia de 24h e que, muitas vezes quando busca alguma coisa que possa lhe dar prazer, encontra a dor.

Isso deve ser amadurecer, crescer, se tornar adulto. Quis muito em minha infância chegar a vida adulta, agora, acho que meus discursos infantis eram bem mais leves dos que leio por ai, dos que muitas vezes produzo, mas mesmo com toda essa contrariedade, não deixaria por nada a oportunidade que tenho hoje de criar meu próprio discurso e poder ver no dos outros até onde posso ir. Ai, é só virar a página e preencher uma nova folha, com os aprendizados e com fé, sem nunca perder o prazer do texto, da representação da vida por meio das palavras e de vivê-la com seus altos e baixos. 





Tuesday, August 23, 2011

Seminário aborda Legalidade


O Memorial do Rio Grande do Sul, em parceria com o Museu da Comunicação e Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, instituições da Secretaria de Estado da Cultura, promovem o seminário 50 anos da Legalidade no Memorial RS, no auditório da instituição (Rua Sete de Setembro, 1020), primeiro andar, nos dias 25 e 26 de agosto, às 19h30 min. O evento integra as comemorações do Governo do Estado alusivas ao cinquentenário do movimento da Legalidade. A entrada é franca.

No dia 25 (quinta-feira), pesquisadores de História Política (UFRGS) discorrem sobre o episódio, relatando também os resultados de pesquisa desenvolvida por historiadores no Memorial da Assembléia Legislativa do Estado. A mesa 1,Legalidade e História, mediada por Vinícius Wu (historiador e chefe de Gabinete do Governador do Estado), tem a participação de Carla Brandalise e Luiz Alberto Grijó, professores do programa de Pós-Graduação da UFRGS.

Na sexta-feira, 26 de agosto, a mesa 2, Legalidade e Memória, conta com o jornalista Carlos Bastos (com passagem pelo jornal Última Hora), Lucídio Castelo Branco (ex-assessor de imprensa de João Goulart), Índio Vargas (ex-repórter do Diário de Noticiais) e Jayme Keunecke (que integrou a equipe do Diário de Notícias), todos protagonistas da Campanha da Legalidade, que narram suas experiências pessoais no episódio. A mediação é de Marluza Marques Harres, professora do Programa de Pós-Graduação em História da UNISINOS.

A imagem em destaque, do acervo do Museu da Comunicação,  retrata a manifestção popular em defesa da Legalidade (27/08/1961).

Outras informações através do telefone (51) 32247159memorial@sedac.rs.gov.br e no site www.legalidade.rs.gov.br





Wednesday, August 17, 2011

Legalidade em debate


O Museu da Comunicação promove o evento Legalidade em debate: 50 anos, em três encontros distintos: dias 03, 20 e 17 de setembro, às 14h30min, na Casa de Cultura Mario Quintana (sala A2B2), 2º andar. O debate pretende resgatar o episódio da Campanha da Legalidade, importante momento histórico do país, que mobilizou considerável parcela da sociedade gaúcha em defesa da posse do vice-presidente João Goulart, em agosto de 1961, diante da renúncia do então presidente Jânio Quadros. As inscrições (100 vagas) podem ser efetivadas pelo telefone(51) 32115376, de segunda à sexta, das 10h às 12h. Entrada franca.


Confira a programação:

03 de setembro, 14h30min.

A Cadeia da Legalidade – um olhar sobre o passado
Com Armando Burd, jornalista (mediador), Antônio Ávila (advogado), Lauro Hagemann (radialista e locutor da Rádio Guaíba), Carlos Bastos (jornalista e redator), Marino Cunha (radialista e locutor da Rádio Guaíba) e Celso Costa (radialista e técnico de som da Rádio Guaíba).
10 de setembro, 14h30min.




Legalidade 50 anos – um resgate histórico
Com Ercy Thorma, presidente da Associação Riograndense de Imprensa (mediador), Elizabeth Torresini (doutora em História), João Batista Marçal (jornalista, escritor e pesquisador), César Rolim (doutorando em História) e Ananda Simões Fernandes (mestre em História).


17 de setembro, 14h 30m.



A Campanha da Legalidade – uma retrospectiva histórica
Tânia Almeida, Diretora de Relações Públicas da Secom (mediadora), Antônio Goulart (jornalista e escritor), João Carlos Cardoso (radialista), Sereno Chaise (deputado estadual em 1961), Ney Ortiz Borges (advogado) e Sérgio da Costa Franco (jornalista, escritor e pesquisador).







Aqui o General José Machado Lopes, Comandante do III Exército, e demais autoridades, retirando-se do Palácio Piratini, após reunião no Gabinete do Governador Leonel Brizola, em 28 de agosto de 1961.



Fonte: Museu da Comunicação Hipólito José da Costa

Wednesday, August 03, 2011

Para o Papai

Sim, chega agosto e é hora de procurar um presente para o papai. No segundo domingo do mês, o dia desse cara tão importante na nossa vida deve ser festejado com muita alegria e carinho.

Como fiquei fã dos Cupcakes, achei essas gostosuras como sugestão para os nossos super-homens.

Espero que apreciem, tem para todos os gostos, vejam só:



Para os papais que curtem esporte...









Para o papai/avô...








Aqueles apenas para homenagear!












Para os papais que gostam de um ritmo...






Os super-heróis (que, cá para nós, todos são!)...