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Professora, Jornalista, Relações Públicas e Mestre em Comunicação Social. Apaixonada pela comunicação e pelo imaginário humano e cultural.

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Monday, March 17, 2008

Devagar, quase parando...


Por Bruna Silveira
Para os motoristas que utilizam as vias públicas como pistas de corrida, a paralisação da Avenida Independência no início da tarde do dia 11 foi uma dor de cabeça. Sentados em seus carros, automáticos ou não, os guiadores de veículos fazem do transito diário da cidade de PORTO ALEGRE uma carnificina. Com a compra facilitada de veículos, a superlotação das ruas e avenidas torna-se absurda em horário de pico e pedestres são diariamente desrespeitados. O atropelamento do jovem Rodrigo Silva de Chagas, na sexta-feira dia 7 de março, culminou com a paralisação do transito de uma das avenidas mais movimentadas da capital. Colegas, professores e a direção da Escola Estadual de Ensino Fundamental Othelo Rosa, fizeram um pedido de alerta e paz. Mesmo com o encaminhamento devido a Empresa Pública de Transporte e Circulação-EPTC- que promete dar mais assistência a esta área escolar, pintar faixas de segurança no chão e instalar sinaleiras não é a garantia de segurança. Cada vez com mais pressa e menos consciência, os motores rodam em alta velocidade e com leviandade pela cidade, além de dividir espaço com as carroças. Dados da EPTC mostram que sexta-feira é o dia em que ocorrem mais acidentes de trânsito dentro de Porto Alegre, e mais uma vez uma pessoa é protagonista da falta de respeito do ser humano. Quantas pessoas ainda deverão morrer ou estar com sua saúde abalada para que a conscientização e o respeito imperem no trânsito?

Moeda Eleitoral

Por Bruna Silveira

Usar o povo como moeda eleitoral sempre foi uma praxe no Brasil, provavelmente desde a época da ditadura. O vil metal e a ganância pelo poder desenfreado, levou políticos, mesmo de esquerda, a usarem as classes desfavorecidas para beneficiar sua imagem. Na última terça feira, dia 11 de março, em uma visita a Tocantins, o presidente Lula deixou o protocolo de lado e apelou, mais uma vez ao povo. Afirmando que até sua chegada em Brasília os pobres eram lembrados somente em dia de eleição, cita o Bolsa Família como um grande benefício à sociedade. Durante a inauguração de uma barragem sobre o Rio Manuel Alvez, parte do Plano de Aceleração do Crescimento-PAC, o presidente criticou inclusive a falta de cobrança do CPMF, votada por seus adversários, alegando que isso o deixaria sem caixa para o preparo de seu sucessor para 2010, porém negou discriminação aos governos tucanos. Utilizar verbas e cobrar impostos dos trabalhadores, para Lula, tornou-se uma ação correta em beneficio dos menos favorecidos, através de seus planos sociais. Criticar a conduta dos adversários durante o pleito eleitoral faz parte do perfil do governante. Porém não faz parte dele abrir as gavetas e deixar que a CPI dos cartões coorporativos role solta em seu governo, onde mais uma vez se nega a transmitir informações dos escritórios em BRASILIA. Também, para ele é natural usar os pobres, e os benefícios que estes recebem em seu governo, durante uma campanha de oito anos no poder. A sua idéia era utilizar o CPMF para pagar a candidatura do sucessor? Onde será utilizado o dinheiro público, mais uma vez?