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Professora, Jornalista, Relações Públicas e Mestre em Comunicação Social. Apaixonada pela comunicação e pelo imaginário humano e cultural.

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Monday, September 26, 2011

Pimentta do Reino: Unindo pessoas

Pimentta do Reino: Unindo pessoas: 26 de setembro, Dia Internacional das Relações Públicas. Quero dedicar este post a minha formação primeira, mas não quero fazê-lo cheio de ...

Palestra sobre a mulher no mundo letrado


O Museu da Comunicação participa da 5ª Primavera dos Museus – do Instituto Brasileiros de Museus - Ibram/Minc – com a palestra Mulheres, luta e escrita, dia 30 de setembro, sexta-feira, às 18h30min, na Sala Alberto André, 2º andar. A proposta é instigar a reflexão a respeito da importância social da presença da mulher no mundo letrado, sobretudo na imprensa, com a discussão sobre o papel da escrita e da imprensa na luta pelos direitos das mulheres. As vagas são limitadas, com entrada franca. Inscrições através de hipólito-secretaria@sedac.rs.gov.br, com nome completo e fone para contato.

O encontro contará com duas abordagens complementares:

Imprensa e a luta pelo voto feminino, com a historiadora Mônica Karawejczyk (doutoranda e mestre em História), que trabalha com temas relacionados à mulher, ao sufrágio feminino e História do Brasil República.

Imprensa e pensamento feminista nos anos 1960, com a historiadora Natalia Pietra Mendez (doutora em História), professora da UCS, que investiga temas relacionados aos estudos feministas, gênero e história das mulheres, com ênfase na atuação de movimentos e intelectuais feministas no Brasil Contemporâneo (1960-1980).

Neste ano Primavera dos Museus tem como tema central Mulheres, museus e memórias. Outras informações através do fone (51) 32244252.

A ESCRAVIDÃO PELAS DÍVIDAS - Artigos - Luz da Serra - Universo Holístico, Evolução e Consciência

A ESCRAVIDÃO PELAS DÍVIDAS - Artigos - Luz da Serra - Universo Holístico, Evolução e Consciência

Friday, September 23, 2011

Abrindo a boca e entregando o coração


Quem acompanha esse blog e me conhece, sabe o quanto falo do meu avô materno, o seu Paulo, e como ele está presente nesse blog, na minha vida e inclusive em mim. Sou um pedaço grande dele, por tudo que ele me ensinou em vida e por ser quem ele foi. Pouco me referi a sua esposa, minha avó materna, a Ditinha. Por quê? Porque não nos dávamos bem quando ela habitava este planeta. A razão disso, hoje quero falar para que, muitas pessoas não comentam os mesmos erros que cometi. 

Sempre tive dificuldade em aceitar as pessoas como são, muito embora ache que todos devem me aceitar como sou. Erro gigante e primeiro. Nunca entendi sua forma de amar e agir, julguei, segundo erro imbecil que cometi com ela. Assim, meus julgamentos, minha falta de paciência e de aceitação do outro, me impediram de aprender. Aprender com ela e com a situação que se colocava a minha frente. Ok, ela era uma pessoa difícil, cheia de querer como eu dizia, mas eu não sabia, ou até mesmo não queria, fazer a leitura de que essa era a forma que ela sabia se expressar. Passei mais de 29 anos da minha vida me esquivando de sua presença dentro da mesma casa. Fingindo não ver uma pessoa que também esteve presente na origem de minha vida, ao gerar e criar minha mãe. 

Minha avó foi uma mulher que não soube expressar de forma clara seu amor, o carinho que sentia pelas pessoas e passava, aos meus olhos, como um ser híbrido. E, claro, eu também devia parecer um ser híbrido frente a ela. Quando a Ditinha desencarnou, em novembro de 2008, sabia que tinha partido dessa me amando a sua maneira, mas sabia também que essa passagem havia sido feita com mágoa pelo meu comportamento em seu último dia de lucidez terrena. Pela situação, que não me cabe explicar aqui, coube a mim a responsabilidade de organizar esse ato fúnebre. Lembro que fiquei com um sentimento de culpa imenso. Mas era preciso fazer e fiz do melhor jeito possível.

Hoje, ao vir trabalhar, lembrei-me dela. De seus cabelinhos encaracolados e roxinhos, como toda avó, dos seus passos pela casa, do seu olhar acho que buscando o meu para ter carinho, dos abraços apertados que eu só oportunizava em datas comemorativas. Senti saudades, mas ao mesmo tempo culpa, mais uma vez, por ter feito o que mais de errado se pode fazer: julgar. Não soube entender, compreender, aceitar. Justo eu, que prezo pela igualdade, era preconceituosa dentro de casa. Resta-me pedir desculpas em pensamento, em oração, lavar minha alma com lágrimas para ver se fico mais limpa desse assalto sujo que cometi na vida dela. E, dar esse depoimento para que outras pessoas não cometam o mesmo ato falho que eu, que repensem sobre seus comportamentos ligados aos que estão ao seu lado, aceitem, compreendam que, quase sempre, essa é a maneira que as pessoas sabem se expressar. Busquem aceitar e, principalmente a ver que muitas vezes o que recriminamos no outro, é o defeito que temos em nós, e ali se reflete nossa imagem como espelho. Não dói aceitar o outro, tentar não julgá-lo, o que dói é a culpa que se está fadado a carregar o resto da vida... 

Agora, me resta acolher essa culpa e transmutá-la em algo que me faça melhor e que, de alguma forma, possa ser perdoada pela Ditinha. Que, onde ela estiver, saiba que penso em nós, que a amo do meu jeito e que quero ter a chance de um novo abraço, mesmo que no além e, que ela tenha a certeza que é mais importante para mim do que supõem. A ela, entrego meu coração.



Tuesday, September 20, 2011

Do farol da liberdade

“Foi o 20 de setembro, o precursor da LIBERDADE!” E eu não poderia ter nascido em outro lugar desse vasto Brasil, que não no Rio Grande do Sul!
Minha terra tem raízes, gado, chimarrão, cavalos, homens de bombacha guerreiros e prendas prestimosas. Quem vive no Rio Grande do Sul, sabe o valor dessa terra, dessa gente, desse povo que trabalha de sol a sol, de minuano em minuano, de chuva a chuva. Que valoriza sua cultura, tradição, seus mitos naturalizados. Que faz churrasco no espeto, que faz um carreteiro de charque como ninguém.

Aqui no Sul, suamos de dezembro a abril, sentimos o minuano cortar nossa pele de julho a agosto, mas não nos importamos com isso. Temos o pôr do sol, mais lindo de todos, honramos nossos antepassados, por mais erros que tenham cometido, mas que tiveram coragem de ir e fazer.

Aqui na terra de Anita e Garibaldi, de Getúlio Vargas, Mario Quintana, Paixão Cortes, Caio Fernando Abreu, Elis Regina e muitos outros, os jacarandás encantam, os potros são amigos, bois são nossos irmãos e vacas não são sinônimos de mulher ruim. Lutamos, vencemos, somos livres, por mais que pensem que não. Que não se engane nenhum homem de fora ou daqui, o Rio Grande do Sul é pátria, somos bairristas e por mais que queiramos ganhar o mundo, aqui nossa raiz e nossa energia estão imantadas.

Nossa região serrana agrade gregos e troianos e outros brasileiros. Nossa campanha fria acolhe com seu fogo de chão, sua carne bem assada, sua erva bem cevada e amor no coração. Não somos conterrâneos por nascermos no mesmo Estado, somos irmãos de coração e, em qualquer parte desse vasto Sul, mantemos nossas tradições.

Somos alegres, bairristas, amantes e felizes de nosso passado, trabalhamos o nosso presente e temos fé no futuro.

Sim, eu sou do Sul, não me imaginaria nascendo em outro pago, em outra instância se não uma das mais belas do país tropical. Somos guerreiros, fortes, aguerridos e bravos. E que sirvam nossas façanhas de modelo a toda a terra.

Chimangos ou maragatos, o GAÚCHO É ACLAMADO O GRANDE HERÓI!


Friday, September 16, 2011

Idade Média em ciclo de cinema


O Museu da Comunicação promove o ciclo Cinema e História – A idade média no cinema com filmes ambientados no período, seguidos de comentários de historiadores. São 14 sessões, de 27 de setembro até o dia 10 de março do próximo ano, nas terças-feiras, às 18h30min, e aos sábados, às 15h (totalizando 42 horas), com certificados de participação. 

A atividade é realizada em conjunto com o Grupo de Estudos Medievais (RS), da Associação Nacional de História (ANPHU). As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas através do e-mail hipólito-cinema@sedac.rs.gov.br.

Entrada franca!








Confira a programação:

27 de setembro - Joana D’Arc (EUA, 1999, 155min), de Luc Besson, com comentários da Profª Dra. Cybelle Crosseti de Almeida

08 de outubro - O Leão no Inverno (Inglaterra, 1968, 134min), de Anthony Harvey, com o pesquisador Sérgio Luiz Gallina

11 de outubro - O Nome da Rosa (Alemanha, 1986, 131 min), de Jean-Jacques Annaud, com o Profº Dr. Igor Salomão Teixeira

18 de outubro – Cruzada (EUA/Espanha, 2005, 145min), de Ridley Scott, com a doutorando Edison Bisso Cruxen

29 de outubro - Os cavaleiros da Távola Redonda (EUA, 1953, 116min), de Richard Thorpe, com a doutoranda Letícia Schneider

12 de novembro – O Senhor da Guerra (EUA, 1965,122 min), de Franklin J. Schaffner, com o Profº Dr. Nei Nordin

22 de novembro – O Destino (Egício, 1997, 135min), de Youssef Chahine, com o Profº Dr. Edison Cruxen

26 de novembro – A Odisséia de um Guerreiro (França, 1977, 110min), de Frank Cassenti, com o Profº Dr. José Rivair Macedo

03 de dezembro - As Cruzadas (EUA, 1935,126 miin), de Cecil B. de Mille, com comentários de Paula Flores

10 de dezembro – Decameron (Itália,1971, 111min), de Pier Paolo Pasolini, com o Profº Dr. Demétrio Paz

13 de dezembro – El Cid (EUA, Espanha, Itália, 1961, 189min), de Anthony Mann, com Rodrigo Alberto Moraes

07 de janeiro - Robin Hood (EUA, 2010, 140min), de Ridley Scott, com a Profª Me. Rita Boeira Campos

05 de março - Alexander Nevsky (Rússia, 1938, 108min), de Sergei M. Eisenstein, com a Profª Dra. Carlinda Maria Fischer Mattos

10 de março - Sétimo Selo (Suécia, 1956, 95min), de Ingmar Bergman, com o Professor e pesquisador José Alberto Baldissera

Thursday, September 15, 2011

Reminiscências...

O ano é 2011 e, tenho me dado por conta que, em menos de 10 anos, tudo mudou drasticamente. Em 2001 eu tinha sonhos quentinhos, que hoje não existem mais. Tinha mais contato real com meus amigos, até mesmo os distantes, aqueles que não vemos todos os dias. Se precisasse falar com um professor, na época eu cursava Relações Públicas, eu me encontrava com ele no outro dia, não mandava um e-mail. Não era abduzida pela tecnologia e tinha mais tempo para mim.

Sou de uma época bem analógica, podem acreditar. E mesmo que essa ferramenta chamada blog me ajude a colocar nos ar as minhas ideias, definitivamente acho que era bem mais feliz há 10 anos. Mesmo estudando e trabalhando, eu conseguia dar conta de todas essas demandas, conversar calmamente com as pessoas, sentar no sol e tomar um chimarrão no final de semana, sem pressa, fazia mais carinho no meu cachorro, que sim, existe até hoje, mas não sou mais sua referência. Acho que o contato pessoal que era mais corriqueiro, fazia com que estivessem ao nosso lado, pessoas que realmente desejavam estar. Abraçar um amigo, seja para alegria ou para partilhar uma dor, era tão bom. Hoje, a gente manda um e-mail, um recado na rede social. Aliás, a rede social virou o diário de bordo de muita gente, chega a ser irritante! Lembro que eu conversava mais com minha mãe, se sentisse saudades do meu pai, ligava e combinava um café entre um trabalho e outro dele, e as pessoas pareciam mais humanas. Eu era bem mais feliz!

Não sei se tudo isso que tenho visto hoje, veio agregado à tecnologia, mas as relações estão cada dia mais desumanizadas, ficou fácil deixar o outro de lado, seja em uma relação amorosa, amigável ou profissional. Pais e filhos conversam por mensagens instantâneas e a gente sabe onde todo mundo está pela rede, mas na verdade todo mundo está só mesmo estando em todo lugar. Acho que tudo isso tem proporcionado uma tristeza e solidão tremendas.

Amizades e relacionamentos começam e terminam pela internet. Descartar profissionais gabaritados, só porque não “cresceram” junto com a tecnologia, virou moda, como se a história, o passado não fosse mais importante, apenas a era digital. Quem não tem condições de passar o dia conectado, parece que está fora do mundo. E pergunto: que mundo? Que mundo é esse que está na nossa frente? Um mundo sujo, poluído, catastrófico em sua natureza vegetal, animal e humana. Descartável, como as pessoas se tornaram. Os fulanos só prestam se estão encaixados em padrões, mas que padrões? Quem os ditou? A violência assola a vida, a violência urbana, a violência interna. A luta que travamos dentro de nós para nos enquadrarmos em perfis é a mais nociva que há. O desamor tomou conta, a falta de respeito com os diferentes, com os mais velhos, com que diverge da mínima opinião. A cultura estereotipada está mudando o curso da história e não ao contrário, como sempre foi. Os mitos são criados a cada segundo, basta um movimento diferente do que acreditam ser verdadeiro.

Comigo não cola o papinho de rede social aproximando relações... Rede social em movimentos sociais, essa é boa! Movimentos sociais acontecem nas ruas, com as pessoas unidas por um ideal comum. Mas, ainda existem ideais comuns? Ou a rede causou entropia e tudo pode ser acompanhado pelo monitor? A vida se resume a isso? Pode ser ultrapassado meu discurso, mas eu era bem mais feliz sentada no sol, lendo um livro e conversando com as pessoas do que mandando adesivos pela web, simbolizando encontros...

Sunday, September 11, 2011

Mostra de teatro espírita

Há cinco anos conheci uma pessoa incrível. Por razões de trabalho, passamos poucas e boas, cada um em sua função, mas a amizade ficou. Fico muito feliz em divulgar a 1ª Mostra de Teatro Espírita concebida pela Companhia Hariboll, que o Luis Carlos Pretto faz parte.  
Lembro que um dia ele me disse que eu merecia algo melhor na minha vida profissional, o mesmo desejei a ele, sabia que ele com todo aquele talento, não poderia permanecer onde estava, nem castrar sua imensa competência e criatividade. Eis ai, um dos projetos do meu amigo!

Serão duas semanas de espetáculos, onde a Cia Hariboll apresenta seus quatro espetáculos de temática espírita, com uma inédita mostra na Capital Gaúcha. Texto e direção de Luis Carlos Pretto, claro!


Confira a programação:

Onde será? Teatro Hebraica - Rua João Telles, nº 508 – Bom Fim

Temporada: De 30 de setembro a 09 de outubro

Quanto custa? Antecipados - R$ 15,00 | Na hora - R$ 20,00
25% para titular e acompanhante cartão CLUBE DO ASSINANTE ZH


Onde comprar os ingressos? Banca Folhetim (Rua Jacinto Gomes, esquina com Av. Venâncio Aires - (51) 3335.2737 | Horário: das 9h às 19h) | Bilheteria do Teatro Hebraica (a partir de 1h antes de cada espetáculo)
Secretaria do Instituto espírita Dias da Cruz (Av. Azenha, 366)

Quer garantir? Faça reservas pelos fones 51. 33847925 ou 51. 91867419

Mais informações aqui: www.ciaharibollteatro.blogspot.com ou pelo e-mail: ciahariboll@hotmail.com


As peças:


ENTREVISTA COM ESPÍRITOS




Peça de suspense que narra a história de Bruno, um jovem atormentado por vozes e visões que não compreende. Junto ao seu psiquiatra, os dois entram em um desconhecido e surpreendente mundo: O mundo dos espíritos. Elenco: Álvaro Dimare, Fernando Rodrigues, Luis Carlos Pretto e Melissa Monteiro.

Dias: 30/09 e 07/10
Horário: Sexta, às 21h




CAMINHOS QUE CRUZEI, AMIGOS QUE ENCONTREI




Primeiro espetáculo da Cia Hariboll. Narra a história de Felipe, um jovem que morre em um acidente de moto, e ao contrário do que esperava e acreditava, a vida continuava em outra dimensão. Suas descobertas neste novo mundo, seus novos caminhos e amigos, são mostrados nesse espetáculo. Elenco: Allex Manzonia, Álvaro Dimare, Carolina Caon, Daniel Machado, Gisele Faerman, Juliana Pretto, Lesiane Morahto, Melissa Monteiro e Volnei Cardoso.

Dias: 01 a 08/10
Horário: Sábado, às 21h



UMA VOVÓ NO ALÉM





Comédia que narra a história de Dona Judite, uma simpática velhinha que após uma inocente “soneca” no meio da tarde, desperta no mundo espiritual. Bem humorada, curiosa e de alto astral, ela conhece espíritos que vão conduzi-la na nova fase do seu espírito. Elenco: Allex Manzônia, Andrey Pretto, Christine de Oliveira, Eduardo Camargo, Everton Farias, Juliana Pretto, Melissa Monteiro, Matheus de Oliveira e Natalie Gonçalves.

Dias: 02 e 09/10
Horário: Domingo, às 19h



A MENINA QUE NÃO SABIA REZAR





Espetáculo infantil com música autoral ao vivo, que narra a história de Nina, seus amigos e o seu anjo da guarda. Peça que aborda a prece e a qualidade de pensamento, que sempre resultam em boas atitudes perante si e ao próximo. Elenco: Allex Manzônia, Eduardo Camargo, Everton Farias, Juliana Pretto, Luana Brum e Matheus de Oliveira.

Temporada: De 01 a 09/10
Horário: Sábado e domingo, às 16h

Sunday, September 04, 2011

Pimentta do Reino: Garimpada

Pimentta do Reino: Garimpada: Olhar a comunicação por todos os ângulos, essa é a proposta do Pimentta do Reino. Além da comunicação empresarial, discutir a Comunicação de...