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Professora, Jornalista, Relações Públicas e Mestre em Comunicação Social. Apaixonada pela comunicação e pelo imaginário humano e cultural.

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Thursday, December 22, 2011

As badaladas do sino

Todos os anos, neste mesmo período, posto quase o mesmo tipo de narrativa: um balancete do ano que passou. Mas acho que, 2011, em especial, me mostrou um lado tão bizarro da vida, tão mais cedo do que eu imaginava, que não quero lamentar, nem nada. Aprendi, com tudo isso, que é a forma como nós encaramos o dia a dia que nos deixa bem ou mal.

O relógio não para e sempre é tempo de aprendermos. Não quero, ao final desse ano, ficar rezando por um próximo melhor. Pois, se eu não for capaz de ver a vida de outros ângulos, o ano pode estar passando em mim como um doce de batata doce, mas eu não verei algo de positivo. Então, passei a ver o conotado quando me dei conta disso. Sem esperar a virada social do ano.

Muitos dizem que estamos prestes a adentrar em um ano de fim do mundo. Fim do mundo é o que se tem visto nas ruas. O desrespeito, a sujeira, a desonestidade, a falta de fé, de amor verdadeiro – uma das coisas que acho que as redes sociais banalizaram, ainda mais, foi o amor – a maldade, a crueldade, a falta de segurança, pouco investimento na educação e na saúde... Ih, uma lista gigantesca, que, creio caracterizarem o fim do mundo.

2012 vem para fazer com que a gente responda pelos nossos atos, é o ano da reação à tudo que praticamos. Isso implica tanto coisas boas como coisas ruins. É, tá na hora do vamos ver! Acabou mesmo a mamata e, por favor, ninguém mais é ingênuo, ainda mais vivendo no Brasil, para imaginar que nasceu para habitar em um jardim de flores. Tropeços pela vida acontecem, imprevistos, coisas que não gostaríamos, mas ai está a chance de encararmos de forma não agressiva, dolorosa. Choros são partes do ser humano, claro que sim, mas alegrias e crescimento também e, isso depende de nós. Por mais dolorido que seja um período, às vezes grande parte da vida, sempre, sempre mesmo existe o lado bom. Aprendi a olhar para ele e tirar essa lição.

Ainda tenho muito que aprender, ih, nem quero pensar nisso. Mas deixarei as coisas chegarem a seu tempo. Tentarei não prever as situações, apenas deixá-las acontecer. Eu não vou encontrar a resposta em meio a ansiedade, embora eu seja uma pessoa muito, muito ansiosa e controladora. Nesses momentos, a gente descobre o quanto é capaz. E sempre se é! Não deixo mais que as pessoas me digam como viver, ou se sou ou não um ser humano forte. Aos 32 anos isso é ridículo! E, meu conselho para 2012 é: não deixe dizerem quem você é, o que deve fazer e, muito menos, não pense em não fazer ou falar algo porque os outros vão pensar isso ou aquilo. Ninguém paga as contas do outro, então, cada um tem sua própria vida pra cuidar. Cada um atento a sua, se respeitando, principalmente nas diferenças, faz o mundo girar melhor. E, se me permitirem mais um conselho: não deixem fazer você de gato e sapato. A gente sabe bem quando está sendo enganado por alguém. E, geralmente isso vem do lado que menos imaginamos e, creio que a razão disso é porque a gente fala demais e as pessoas pensam que sabem demais sobre nós. Mande o vivente vigiar a vida dele. Ninguém merece migalhas, em sentindo algum, já basta o trabalho de sol a sol e as perdas inerentes da vida.

Nesse Natal que se aproxima, o badalar dos sinos, nesses últimos dias do ano, desejo que eu e todo mundo, pense realmente o que representa o dia 25 de dezembro. Nesta data nasceu Cristo, nosso Mestre. Portanto, aqui estamos falando de nascimento, de vida, de alegria, brotou uma vida. Uma vida que veio nos ensinar e, mesmo o homem deturpando tudo nos dias de hoje, temos sempre ele que olha por nós, junto com seu pai, nosso Criador. Que os corações se abram para receber um novo nascimento da alma, e que comemorem a passagem cronológica acreditando que 2012 pode e será, sim, um ano bom, pois trará aprendizado sobre nós mesmos, sobre o outro.

Que continue a brilhar em nós a luz do Criador, do mestre Jesus e que nos deixemos sempre essa luz penetrar em nossas almas, sentindo o manto de amor da Mãe Santíssima. Esses são os únicos que jamais, estarão contra nós! Somemos as energias, aprendamos a sorrir e ser feliz AGORA e sempre!

Thursday, December 15, 2011

Quando se compõe em Lá menor

Uma forma diferente de falar sobre as adversidades da vida. Nessa narrativa composta pelo meu amigo Rodrigo, um novo olhar sobre a existência e as composições que podemos fazer, de acordo com nosso crescimento. É, esse cara me ensina muito!


Seja você músico ou não, na vida, a gente aprende desde cedo quando se compoe em lá menor. Lá menor é um tom que representa, de maneira subjetiva, a dor da alma, da vida, dos olhos, através de uma sonoridade pesada, pra baixo, triste diriam alguns, mas que faz todo o sentido quando chega seu momento de utilizar. Lá menor encaixa com o presente de natal que a gente não ganhou. Com a visita do melhor amigo que não ocorreu na tarde ensolarada de sábado. Lá menor combina com a fome de se ver televisão, e não se ter tomada para ligar.

Mais tarde, em uma adolescência que promete ter dez anos de festa sem intervalo, você descobre que lá menor combina com o não da pseudo-namorada que, convidada para surgir no mundo real, negou. O lá menor nesta fase da vida combinará com as noites sem amigos para tocar violão, com os campeonatos que se disputará e trarão troféus de terceiro lugar. Com casas que deixamos, para morar em apartamentos frios e sem lembranças de avó. Serão companheiros do lá menor os verões sem praia, as ligações sem retorno, as promessas de quem nunca vai voltar.

Próximo do perído universitário, você poderá utilizar o lá menor ao se formar no colégio, quando, pela última vez, seus colegas lhe darão as costas e, no dia seguinte, não se encontrarão mais na mesma sala, nos mesmos muros pichados, na mesma cantina que se pede um saco de balas e refrigerante. Talvez você use o lá menor nas primeiras cadeiras da universidade que escolheu, relembrando o carinho das professoras da infância, contrastando com a indiferença de professores que não dão importância. Nem a você, nem ao profissional que você será.

Nesta etapa, o lá menor poderá representar o fim de um namoro de longa data, ou de um final de semana alucinante. Da esperança de se ver novamente a menina que o encantou ou do avô que recém saíra do hospital. Talvez nestes anos de semi-maturidade, você use o lá menor como complemento de seu rosto com espinhas, de sua mãe separada, de seu pai que não assistiu nunca sua troca de faixas no judô.

Já adulto, o lá menor é empregado quando você não ganha o aumento que esperava, não passa na seleção para trainees da Gerdau, ou não fecha o contrato que, tinha certeza, não perderia. Você, adulto convicto e formado, usa o lá menor para relembrar, para suportar feridas, para fazer preces que ela cure, tocando Mozart ou Legião Urbana. Tudo é prece na voz de um lá menor.

Você pode ainda acompanhar a tal tonalidade com choros, lágrimas internas e com a descoberta de amigos que não eram. Não eram quem você imaginou, quem você quis, quem você escolheu. Combina ainda com o arranque na corrida que falhou, com as falhas nos cabelos, ou com o primeiro óculos de grau para se enxergar de perto. Combina com um silêncio feito de cansaço, com uma afirmação feita sem convicção, com um aceitar de vida que não se mereceu. Combina com tudo que se quis e não se conseguiu.

Ao chegar o entardecer da vida, talvez seus dedos, já maestros em achar e escutar o tom de lá menor, apliquem o primeiro acorde da harmonia que virá nas saídas de casa dos filhos, em visitas aos domingos, em recortes velhos de um bebê que nunca se teve. Você escreverá em suas páginas dos anos vividos o lá menor quando sua mulher não o achar mais especial, quando seu homem perder a capa de herói, quando seus ídolos forem tocar para outro público ver. E você não receber o convite. Você usará o lá menor quando seu calção de banho lhe parecer estranho e quando nadar perder todo o sentido. Quando o jogo de canastra não for mais competição, quando a sua avó portuguesa não puder mais dizer palavrão, quando sua mãe der indícios de que se muda pela última vez.

Há um lá menor para cada vez em que sua esposa lhe mentir. Para cada vez em que sua alma parecer ingênua demais, cobradora demais, incompatível demais. Há um lá menor para quando você descobrir que não foi o único a ser amado, o único a ser ouvido, o primeiro a ser colocado na lista. Há um lá menor para todos aqueles que não confiam, que deixaram de tentar, que encontraram em uma caverna do seu interior, um local solitário para se machucar. Há um lá menor para quando você receber a notícia de que não é mais a pauta central de alguém, que não é mais quem mais fez esse alguém feliz. Que você não é a melhor piada que alguém já escutou. Você será apenas alguém que passou, e o lá menor usado deve ter uma coloração comum, simples, igual a de todos que não tem face, que não tem tempero, que não possuem marcas para se deixar. O lá menor combinará com você, um ser feito com ingredientes comuns, encontrados em qualquer mercearia.

Você escuta o lá menor mesmo sem tocar quando alguém joga um colar com seu nome dentro fora. Quando você descobre que seu time, para sempre, está desfalcado. Quando sua noite lhe dá medo por parecer ser a noite mais escura de toda a existência. Você escutará o lá menor do uivo de um cão perdido na rua, de um boi que segue para o abate. Você ouvirá no vento que sente saudades da companhia do paraquedista. O lá menor será entoado por pessoas e corações sem pressa do fim já esperado. Por almas que são o próprio lá menor, transformado em carne, alma e pesar.

Você usa o lá menor para quando o xerife da rua vai preso, quando seu cachorro não traz mais a bola, quando seu lar parece um hotel para estrangeiros. A formação do acorde é desenhada nos dedos quando seu time já ganhou tudo que poderia ganhar, quando você não é mais o menor da turma. Quando não é o maior. Quando seus olhos não refletem mais seus sonhos, sua certeza de que vencerá. Lá menor é uma canção feita para que Deus seja sua dupla. E não se afaste mais. Lá menor é tocado quando não há mais programação de rádio, de internet, é quando a única rede que você pode acessar está em uma praia de ilusão. E você não tem permissão de entrar.

O lá menor é a chance de dizer quem perdeu. A vontade de notificar os classificados que uma alma voltou a vitrine. Desta vez só, e só, pelo tempo em que a canção soar e que os acontecimentos, o acaso, o destino, trouxer a modulação certa para um belo e aliviante dó maior.

Wednesday, December 14, 2011

Produção literária nos ônibus de Porto Alegre

Concurso Fragmentos Urbanos


Este concurso tem como objetivo fomentar a produção literária e destacar a relação do transporte com a comunidade, divulgando e enaltecendo pontos descentralizados da Capital que não estão, necessariamente, no roteiro turístico cultural. Dessa forma, buscamos destacar elementos de identificação das pessoas com Porto Alegre.

O concurso conta com as parcerias da Secretaria de Cultura, de Governança, de Turismo, com o Gabinete de Comunicação Social, Procempa e com os Centros Administrativos Regionais – CARs. As inscrições poderão ser efetuadas de três formas, pelo site da Carris, pelos Correios, ou  pessoalmente, entregando o material nos CARs. Para que a inscrição seja validada deverão ser entregues três cópias do texto e a ficha de inscrição devidamente preenchida. É importante que todos leiam o regulamento que se encontra no folder de divulgação do concurso, onde estão todas as informações detalhadas. O concurso estará aberto até o dia 20 de janeiro de 2012.

Os postais serão lançados em março de 2012, em comemoração aos 240 anos de Porto Alegre e 140 anos da Cia. Carris.

Participe!




Friday, December 09, 2011

Rum diário ou diário do Rum

Meu último post foi sobre os livros de bolso, a partir de meu encantamento com inúmeros títulos à disposição, por preços acessíveis. Fechei o conteúdo comentando a leitura que estava fazendo. Ela foi finda ontem à noite.

O livro Rum: Diário de um jornalista bêbado, escrito por Hunter S. Thompson, pai do Gonzo Jornalismo, ficou 40 anos engavetado antes de sua aparição nas prateleiras. Lançado em 1998, hoje com a versão pocket, chegou às minhas mãos e foi lido em menos de uma semana.

De leitura fácil, a narrativa prende pelas peripécias de Paul Kamp, protagonista da história, o jornalista que deixou Nova York para ganhar a vida como profissional em Porto Rico. Não que ele precisasse, claro, afinal, passava os dias alcoolizado. A obra traz um pouco da correria diária de um jornalista, mostra o ambiente caótico e de instabilidade social de um povo e, de alguns profissionais do jornalismo. Mas, por outro lado, uma realidade aventuresca demais.

Mas, confesso que, se um desavisado ler esta obra, pensará que a vida dos jornalistas é regada a festas, confusão e muita bebida, inclusive durante o tempo de trabalho. Comparando com a realidade de um repórter, digamos que a vida deste é monótona perto do discurso apresentado no livro. Mas, a real é que o livro é fantasioso demais e os jornalistas não são tão certinhos quanto se pensa.

Enfim, uma leitura agradável, que prende, mesmo com peripécias extraordinárias e fantasiosas. Recomendo pela diversão que proporcionam essas linhas e pela bebedeira por osmose causada pela obra Thompson.



Wednesday, December 07, 2011

Pequenos notáveis

Sempre ouvi dizer que, nos menores frascos, estão os melhores perfumes. Isso se dava, toda vez que eu deixava aflorar meu descontentamento com minha estatura mini. É, altura não é meu forte. O tempo foi me mostrando que, de fato, em algumas embalagens pequenas, grandes surpresas podem surgir. Isso vai além do que descobri sobre perfumes.

Levo essa ideia para os livros. Sabe aquelas obras em miniatura, dispostas em displays giratórios que quase ninguém dá bola por que não está em destaque, como os grandes lançamentos? Então, essas “prateleiras móveis” escondem preciosidades! Tenho achado tesouros em coleções de bolso. Grandes escritores, grandes histórias, coisa antiga, coisa nova. Meu primeiro contato com um pequeno notável desses foi quando adquiri Crime e Castigo de Dostoiévski.  

Então, esses dias, quando fui procurar um livro de Pesquisa em Marketing para meu pai e, enquanto esperava o pessoal achar o livro, dei uma olhada nos tesouros girantes. Foi tanta alegria... Ovelhas Negras de Caio Fernando Abreu, Os Cadernos de Dom Rigoberto, de Vargas Llosa, e mais uma infinidade de autores como Jane Austin, Oscar Wilde, Machado de Assis, José de Alencar, Fernando Pessoa, enfim...

As opções são muitas, os preços super acessíveis e sim, é bom de ler, mesmo em tamanho menor. Claro, às vezes o livro fica mais grosso, como o Crime e Castigo, mas vale à pena. Cabe na bolsa, no bolso, como é a proposta da L&PM Pocket. Todas as noites tenho bebido rum com Hunter Thompson, lendo a obra Rum: diário de um jornalista bêbado. Recomendo!

Tire o preconceito e vá visitar as estantes giratórias. Vale muito a pena!





Cidadania na Via

Cidadania na Via é um programa que está nascendo de uma parceria da Cia. Carris Porto-Alegrense, através da sua Unidade de Documentação e Memória, com o Jornal Estado de Direito. Esta iniciativa objetiva desenvolver ações que fomentem e problematizem o diálogo e a reflexão sobre o conceito de cidadania na contemporaneidade complexa e plural. Nesse sentido, a partir de uma abordagem transcultural, propomos debater a cidadania como uma forma crítica de enunciação e negociação, tendo em vista o contexto de articulação constante entre o local e o global, o particular e o universal. A Cidadania na Via destaca o caráter bidirecional da nossa atuação sobre a realidade social, na medida em que nossas ações não estão dissociadas da coletividade. Dessa forma, este programa pretende (re)construir ações dialógicas que permitam compreender a cidadania imbricada a outros tantos conceitos que permeiam e constituem e o nosso cotidiano citadino.

A abertura deste programa ocorrerá na Casa de Cultura Mário Quintana, no dia 08 de dezembro, às 19h. O evento contará com a apresentação especial do projeto Samba no Pé & Direito na Cabeça, debatendo as interfaces entre Direitos Humanos – Justiça – Cidadania – Mobilidade. A primeira atividade do Cidadania na Via vem destacar e propor uma discussão sobre duas importantes datas da nossa história: Dia da Justiça (08/12) e o Dia Internacional da Declaração Universal dos Direitos Humanos (10/12).

Inscrições pelo e-mail memoria@carris.com.br ou contato@estadodedireito.com.br ou pelo telefone 3289 2168.







Fonte: Assessoria de Comunicação Carris




Friday, December 02, 2011

A cidade e sua cultura visual estão no foco da revista Urbe

Primeira edição será lançada em evento que promove o debate com os autores dos artigos
Ampliar
Gerar conteúdo capaz de orientar o leitor na sua compreensão da dimensão cultural, social e econômica da arte urbana que é produzida na forma de grafite, vídeos, fotografias, poesia, moda e urbanismo, colagens, estêncil e performances, entre outras manifestações é a proposta da revista Urbe – Cultura Visual Urbana e Contemporaneidade. A publicação, que nesta primeira edição aborda o eixo temático cartografia urbana, será lançada nesta sexta-feira, 2, depois de um debate com autores dos artigos. Será no Café Sesc Centro (Avenida Alberto Bins, 665), a partir das 18h30.

Segundo o curador editorial, Vitor Mesquita, “a Urbe propõe uma leitura sensível dos espaços urbanos por meio de relações entre imagens, arquitetura, paredes e suportes em que se estabelecem intervenções para estimular uma percepção mais atenta da cidade e uma consciência maior das possibilidades de ação no meio ambiente urbano”. Em cada edição, haverá uma sobrecapa com a obra de um artista em formato 74x30cm – a primeira será de Mateus Grimm. Com financiamento do Fumproarte, a revista tem produção e execução da Pubblicato Design Editorial e apoio do Instituto Estadual de Artes Visuais (Ieavi), Atelier Plano B, Sesc/RS e Ideograf.

A primeira edição revela relações de procura e encontro, como no artigo Cultura como inovação e as atitudes de mudança, do psicólogo e artista social Daniel Caminha, do coletivo Nômade, que trata de ocupação da cidade e o conceito de transvenção. Flávio Wild, designer gráfico, fotógrafo e escritor, em Nossa cidade nunca se deixa, faz um percurso de memória afetiva e presença da cidade que pertencemos e reconhecemos em cada lugar do mundo. O jornalista e galerista Lucas Pexão comenta a ocupação de lugar no espaço urbano em Sobre a intervenção urbana pós-coreografada da performance do skate. No artigo Os lugares e as coisas (ou notas sobre o esquecimento), a artista plástica Marina Camargo reflete sobre cidades que apresentam paradoxos de como manter a conservação para apagar o passado.

Com o financiamento do Fumproarte para a produção de dois encontros e quatro edições (cada uma com eixo temático), a revista Urbe tem como objetivo tornar públicas as ideias, opiniões e interpretações sobre a cultura visual urbana e a contemporaneidade, construídas do ponto de vista de críticos, pesquisadores, acadêmicos, especialistas e artistas, com textos de caráter reflexivo. “A partir do aporte do Fumproarte nos encorajamos a ampliar o projeto, inscrevendo-o no Ministério da Cultura para solicitar incentivo cultural, via Lei Rouanet, e foi aprovado”, disse Vitor Mesquita.

Fonte: Coletiva.net

Thursday, December 01, 2011

FURTO

Li isso no blog da minha amiga , o Coisas afins (http://tauanaecoisasafins.blogspot.com/search?updated-max=2011-08-23T07%3A35%3A00-07%3A00&max-results=5). Roubei, descaradamente o texto e a ilustração dela. Mas, valeu a pena!


"É melhor você ter uma mulher engraçada do que linda, que sempre te acompanha nas festas, adora uma cerveja, gosta de futebol, prefere andar de chinelo e vestidinho, ou então calça jeans desbotada e camiseta básica, faz academia quando dá, come carne, é simpática, não liga pra grana, só quer uma vida tranqüila e saudável, é desencanada e adora dar risada. 

Do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a sequência de bíceps e tríceps. 

Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa. 
Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira. Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas e daí? 
Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução. Mas ainda não criaram um remédio pra FUTILIDADE!!" 

"E não se esqueça...Mulher bonita demais e melancia grande, ninguém come sozinho!!" 

Arnaldo Jabor

 



Ilusão Oculta: O Silêncio

Ilusão Oculta: O Silêncio