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Professora, Jornalista, Relações Públicas e Mestre em Comunicação Social. Apaixonada pela comunicação e pelo imaginário humano e cultural.

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Sunday, February 27, 2011

Mulheres Fênix



Por Bruna Silveira


Tantos revezes na vida me fizeram questionar inúmeras situações e vivências. Muitas escolhas minhas... Quem eu sou? Para onde vou? Afinal, o que acontece comigo? Será que sou a única alma feminina a fazer esses questionamentos? Penso que não.

Na minha insana busca por conhecimento, por me entender e ser melhor, me deparei, em plenas férias, com uma pequena Feira do Livro na praia de Atlântida Sul e com o livro: Mulheres Fênix, de Américo Simões, editado pela Bárbara. Sim, irão me questionar: como um homem pode explicar a intimidade feminina? Ai que tá o grande lance do livro. Ele consegue!

A partir de uma narrativa simples, e apenas fazendo um parênteses: sem querer depreciar o livro e o autor, deveria ser melhor revisado, mergulhamos no universo de inúmeras mulheres que, assim como o pássaro Fênix ressurgiram das cinzas. Mulheres que estiveram ao lado de homens machistas, violentos, alcoólatras e pensavam que sua vida não poderia ser boa, feliz. Mulheres que se anularam pelo parceiro, ou apenas por não terem a auto-estima elevada.

O livro nos faz olhar para dentro, bem no nosso íntimo, quando nos deparamos com vidas quase perdidas pelo desamor. Apenas um olhar, um simples olhar no espelho, as fizeram ressurgir. Histórias que se interligam, inclusive com a nossa. Recomendo a leitura para que muitas consigam virar páginas de sua vida, rumo a algo muito melhor. Sim, a felicidade existe e esta dentro de nós. Olhem se no espelho! Boa leitura!




Saturday, February 12, 2011

Jornada dos Anjos

Por Bruna Silveira


Um turbilhão de acontecimentos tem assolado o planeta Terra. Nosso orbe passa por transformações que, a cada dia, trazem mais dor, ressentimento, desespero, angustia. Porque tantas coisas estão acontecendo de negativo na vida das pessoas? Porque tantas mortes coletivas? Catástrofes, incêndios, enchentes, desapego, desamor? Lei da ação e reação, que o Mestre Jesus sempre nos falou na Bíblia, no Evangelho. Pouco se fez para absorver esses conhecimentos, interiorizar as leis divinas, amarmos mais... Agora, muita dor e tanger de dentes. Esse é o momento do nosso Planeta Azulzinho que, para poder tornar-se um local de regeneração e não mais de provas, precisa avaliar seus habitantes. Deus é justo com essa atitude? Sim, afinal, quem estraga a natureza, o orbe terrestre, muda as leis do mestre e atrais situações para a sua vida é o ser humano. Nada mais justo que a gente colha o que plantou.

No livro Jornada dos Anjos, ditado pelo espírito de Lucius e psicografado pela médium Sandra Carneiro, o autor espiritual nos dá um panorama do que hoje acontece em nosso Planeta, nos mostrando que é chegada a hora de olharmos pra dentro e nos reformularmos a partir do Evangelho de Cristo, das Leis Divinas, as verdadeiras que regem o mundo. Muitos estão perdidos no poder, no materialismo, na ganância, na sexualidade desenfreada. A hora é agora, ou um outro planeta servirá de morada àqueles que ainda não aprenderam a amar a si e a seus semelhantes.

Na narrativa, Lucius rememora desde a criação dos dogmas da Igreja Católica, a Inquisição, o Espiritismo e os desastres atuais. Os mesmos personagens voltam em encarnações diferentes pra aprender, para se perdoarem e para terem a chance de viver nessa escola terrena que esta prestes para avançar de ano.

Leitura obrigatória para quem deseja aprender, se modificar, entender a si, o próximo e o mundo para então colaborar com a construção de um orbe melhor.

A prova é a testemunha

Por Bruna Silveira

Ela foi até onde nenhum veículo de imprensa conseguiu chegar. O Livro-reportagem traz a contribuição social de Ilana.


De férias há exatos 14 dias e, após uma intensa semana chuvosa no litoral gaúcho, pude dedicar-me a leitura sem pensar em mais nada.
O titulo deste post é o mesmo do livro da Ilana Casoy. A Prova é a Testemunha narra o tribunal do júri do caso Isabela Nardoni. Diferente de sua obra intitulada O Quinto Mandamento. Em a Prova é a Testemunha, Ilana traz os a descrição dos cinco dias de julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados de esganar e jogar pela janela do apartamento do casal Isabela de Oliveira Nardoni, seis anos, filha de Alexandre com Ana Carolina Oliveira. Um caso que comoveu a sociedade de todo o Brasil, o assassinato, ocorrido em 29 de março de 2008, teve seu julgamento realizado em 27 de março de 2010, quase dois anos após a morte da menina.

No livro-reportagem, nem tão literário como costumam ser obras desse tipo, Ilana faz um panorama de todos os dias do julgamento, traz as falas de todas as testemunhas, incluindo a de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Durante a defesa e acusação, reconstituição do crime por meio de fotos e maquetes estiveram presentes. O material de Ilana é rico, já que na época do julgamento a imprensa não cobriu completamente o evento, uma vez que o tribunal exigia, dor jornalistas, rodízio de duas em duas horas. Assim, Ilana contribui com seu conteúdo.

Confesso que durante a leitura da obra, que foram madrugadas a dentro, fiquei impressionada com a frieza de Alexandre, mais do que a frieza de Anna Carolina. O pai da menina, que deveria estar abalado, apresenta em seu discurso, o tempo todo, a preocupação com o que ele acha ter sido falta de respeito da polícia com ele, e não em saber quem foi o verdadeiro assassino da filha. Cheio de contradições é seu depoimento e de Anna Carolina, essa mostrando mais emoção, por meio das lágrimas. Uma forma dissimulada presente em psicopatas.

Análises particulares a parte, as minhas lógico, recomendo a leitura dessa obra a estudantes de jornalismo, profissionais da área e também estudantes e profissionais do direito. Não que eu deixe de fora qualquer pessoa que compõem a sociedade. A leitura deve ser feita por todos. Afinal, o livro narra fatos da vida humana, cruel e estúpida. Mostra que às vezes os assassinos, a violência está na nossa casa, não mora ao lado. Vale a pena para conhecermos mais o lado animal do humano, para não nos deixarmos levar e para que, por meio do conhecimento, a sociedade se torne menos estúpida, menos violenta e menos escura.