Meu último post foi sobre os livros de bolso, a partir de meu encantamento com inúmeros títulos à disposição, por preços acessíveis. Fechei o conteúdo comentando a leitura que estava fazendo. Ela foi finda ontem à noite.
O livro Rum: Diário de um jornalista bêbado, escrito por Hunter S. Thompson, pai do Gonzo Jornalismo, ficou 40 anos engavetado antes de sua aparição nas prateleiras. Lançado em 1998, hoje com a versão pocket, chegou às minhas mãos e foi lido em menos de uma semana.
De leitura fácil, a narrativa prende pelas peripécias de Paul Kamp, protagonista da história, o jornalista que deixou Nova York para ganhar a vida como profissional em Porto Rico. Não que ele precisasse, claro, afinal, passava os dias alcoolizado. A obra traz um pouco da correria diária de um jornalista, mostra o ambiente caótico e de instabilidade social de um povo e, de alguns profissionais do jornalismo. Mas, por outro lado, uma realidade aventuresca demais.
Mas, confesso que, se um desavisado ler esta obra, pensará que a vida dos jornalistas é regada a festas, confusão e muita bebida, inclusive durante o tempo de trabalho. Comparando com a realidade de um repórter, digamos que a vida deste é monótona perto do discurso apresentado no livro. Mas, a real é que o livro é fantasioso demais e os jornalistas não são tão certinhos quanto se pensa.
Enfim, uma leitura agradável, que prende, mesmo com peripécias extraordinárias e fantasiosas. Recomendo pela diversão que proporcionam essas linhas e pela bebedeira por osmose causada pela obra Thompson.
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