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Professora, Jornalista, Relações Públicas e Mestre em Comunicação Social. Apaixonada pela comunicação e pelo imaginário humano e cultural.

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Monday, June 22, 2009

Sem tréguas

Por Bruna Silveira






Há mais de 130 semanas Yeda Crusius esta a frente do governo do Rio Grande do Sul. Isso equivale há mais de cem dias de crises que abalam o Piratini.
Foram brigas com o vice-governador desde a campanha, escândalos no Detran, compra de um casa particular e, ainda, a morte de Marcelo Cavalcante, coordenador da campanha de Yeda e representante do governo gaúcho em Brasília.
Com estes fatos, a imprensa não tem dado tréguas. A morte de Cavalcante dá um tom trágico ao caixa dois do caixa dois do governo gaúcho.
Sem sossego, Yeda segue enfrentando as denúncias de desvio de verba pela aquisição da uma casa, em um bairro nobre de Porto Alegre. A morte de Cavalcante ainda está sob investigação. Em fevereiro, ele apareceu morto no rio Paranoá em Brasília, duas semanas antes de depor confirmando os áudios em poder do Ministério Público desde 2008 e que trazem verdades sobre o desvio de verbas. Como recheio da pizza, há declarações do vice de Yeda, Paulo Feijó, que afirmou a existência do caixa dois durante a campanha.
Os fatos apontam contribuição financeira da Alliance One, exportadora de tabacos e ainda uma contribuição em forma de passagens aéreas e hotéis da agência DCS de Porto Alegre.
Rodeada de escândalos desde que assumiu o Estado, as crises são uma freqüente. O pedido de uma CPI foi instaurado, porém, o número de assinaturas para o desenrolar do processo não é o suficiente. Como se não bastasse, o PSDB fez uma declaração apoiando Yeda. Dentre as assinaturas da carta está o nome de José Serra, possível candidato à presidência da república nas eleições de 2010.
Tapar o sol com a peneira ou não, tem sido uma escolha dos governantes brasileiros. Agora o foco também atinge o Rio Grande do Sul.
As informações contidas na imprensa, provêm de fonte fidedigna. Da ex-companheira de Cavalcante, a empresária Magda Koenigkan. Ela afirma que as verbas pedidas pela governadora, ainda em campanha, eram entregues ao marido de Yeda. Na hora do pagamento dos fornecedores este dinheiro simplesmente não existia. Após isso veio a compra da casa, e a certeza de Cavalcante de que iria depor e confirmar sua voz no áudio. Ele era a pessoa que poderia confirmar as acusações.
Em Porto Alegre houveram manifestação na frente do Palácio Piratini. A estatua do gaúcho, símbolo do Rio Grande do Sul amanheceu com um manto com o pedido de Impeachment, tanto da governadora, quanto do seu vice. A capa vermelha foi retirada e a pizza está no forno.

Wednesday, June 17, 2009

Empresas e pessoas

Por Bruna Silveira





O ano de 2009 parece consagrar, por meio da mídia, a geração Baby Boom, que hoje chega aos seus 60 anos de idade. Pessoas que beneficiaram-se com a tecnologia médica, advinda após a II Guerra Mundial, mostra toda sua beleza e força.
Está provado: os 60 hoje são os novos 40 e os 80 serão os novos 60.
Dentro de cada um destes personagens da vida, enxerga-se a vitalidade a mil, mesmo com algumas ressalvas. Esse pessoal sabe o que quer, tem experiência, tem uma vida social ativa e porque não sexual. Nada mais dos 40 causarem crises existenciais, estes têm grandes chances de ser os 20.
O pessoal esta conservado não só na embalagem, mas no conteúdo. Tem muita gente por ai de embalagem bonita, jovem, porém com pouquíssimo conteúdo. E isso esta entrando no mercado de trabalho.
Quando se vê comemorações aos 60 anos de uma empresa, que mostra aos seus clientes confiança e experiência no ramo, vemos pessoas sendo dispensadas por sua idade. Uma simples tática do ditado “ta velho, joga fora”. E quem faz isso é quem prefere a empresa mais antiga para trabalhar, consumir, enfim...
Entra uma geração de atores despreparados em cena, falta a corrida da experiência.
Aos 60 muitos destes “humanos empresas” sabem o que querem, de todos os aspectos de sua vida, fazem cursos de especialização, aprimoram uma língua estrangeira e sabem muito bem que tem seu lugar ao sol. Em meio a crise econômica eles são necessários para ajudar a vencer o período crítico. Porque? Justamente pela experiência.
Não vale a pena, no meio da crise, querer pagar menos e sim, ter a certeza de que o produto final chega com bom resultado para quem busca.
Afinal, quem tem razão? A medicina e o que a realidade mostra ou o preconceito, que em pleno século XXI chega a ser ultrapassado!

Saturday, June 13, 2009

Dia do Santo Casamenteiro


Por Bruna Silveira




As procissões percorrem as cidades, hoje é 13 de junho. Quem dos solteiros, com a força da fé, não caminha em penitência pedindo à Santo Antônio que lhe consiga um amor, um companheiro ou friamente pensando, um futuro não solitário.
Não que eu duvide da fé, muito pelo contrário sou dotada dela desde que me entendo por gente. E talvez, por ter esta fé tão enraizada dentro de mim, tenho a plena certeza que Santos, Deus e Jesus sabem exatamente o que se passa em meu coração e em meus pensamentos. Só eles conhecem meus mais íntimos desejos e necessidades, coisas que talvez nem eu tenha plena consciência.
Acho que a fé deve ser manifesta de todas as formas, ou ainda, da forma que cada crença lhe dá. Sempre é uma forma de se chegar mais próximo a Deus, aliviar dores e tensões. Mas depositar todas as expectativas em cima do Santo... ai já, em minha opinião, é exagero.
Milagres existem? Sim! Mas não basta somente acreditar. Cada um tem que fazer por onde, viver a magia da vida e participar efetivamente para que este milagre concretize-se.
O ser humano deve confiar em si, saber que tem em cada momento da vida o que precisa, buscar a sua realização e o seu milagre a partir de um fé raciocinada, fiel aos sentimentos reais que estendem-se entre os dois mundos da vida.
Nada de afogar imagens, amarrá-las, deixar de cabeça para baixo, roubar seu filhinho. Pobre Santo Antônio! Assim não dá! Isso não parece em nada, com atitudes de fé e respeito com sua santidade! Desfaçam as mandingas e orem diariamente, acreditem a façam acontecer.
A fé ajuda, move montanhas, mas precisamos nos movimentar para concretizarmos, sem massacrar o santo, claro. Encerrado o dia de homenagens, que ao invés disso torna-se de pedidos, devemos viver o restante do ano acreditando, realizando e buscando. Manifestando nossa fé diariamente. Sempre!