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Professora, Jornalista, Relações Públicas e Mestre em Comunicação Social. Apaixonada pela comunicação e pelo imaginário humano e cultural.

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Wednesday, June 17, 2009

Empresas e pessoas

Por Bruna Silveira





O ano de 2009 parece consagrar, por meio da mídia, a geração Baby Boom, que hoje chega aos seus 60 anos de idade. Pessoas que beneficiaram-se com a tecnologia médica, advinda após a II Guerra Mundial, mostra toda sua beleza e força.
Está provado: os 60 hoje são os novos 40 e os 80 serão os novos 60.
Dentro de cada um destes personagens da vida, enxerga-se a vitalidade a mil, mesmo com algumas ressalvas. Esse pessoal sabe o que quer, tem experiência, tem uma vida social ativa e porque não sexual. Nada mais dos 40 causarem crises existenciais, estes têm grandes chances de ser os 20.
O pessoal esta conservado não só na embalagem, mas no conteúdo. Tem muita gente por ai de embalagem bonita, jovem, porém com pouquíssimo conteúdo. E isso esta entrando no mercado de trabalho.
Quando se vê comemorações aos 60 anos de uma empresa, que mostra aos seus clientes confiança e experiência no ramo, vemos pessoas sendo dispensadas por sua idade. Uma simples tática do ditado “ta velho, joga fora”. E quem faz isso é quem prefere a empresa mais antiga para trabalhar, consumir, enfim...
Entra uma geração de atores despreparados em cena, falta a corrida da experiência.
Aos 60 muitos destes “humanos empresas” sabem o que querem, de todos os aspectos de sua vida, fazem cursos de especialização, aprimoram uma língua estrangeira e sabem muito bem que tem seu lugar ao sol. Em meio a crise econômica eles são necessários para ajudar a vencer o período crítico. Porque? Justamente pela experiência.
Não vale a pena, no meio da crise, querer pagar menos e sim, ter a certeza de que o produto final chega com bom resultado para quem busca.
Afinal, quem tem razão? A medicina e o que a realidade mostra ou o preconceito, que em pleno século XXI chega a ser ultrapassado!

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