Por Bruna Silveira
Em 2010 muito se falou em bullyng, mais uma vez, em crianças abandonadas e a eleição focou a educação infantil. (?) Mas nada de concreto foi feito. Daqui uns dias mais um recém nascido será encontrado nas ruas, mais crianças surgirão na sinaleira, mais outras lutarão na escola e menos consciência estes pequenos e os adultos terão sobre quem são no mundo e que, nestes guerrilheiros mirins abandonados está o futuro de uma nação.
Em 2010 muito se falou em bullyng, mais uma vez, em crianças abandonadas e a eleição focou a educação infantil. (?) Mas nada de concreto foi feito. Daqui uns dias mais um recém nascido será encontrado nas ruas, mais crianças surgirão na sinaleira, mais outras lutarão na escola e menos consciência estes pequenos e os adultos terão sobre quem são no mundo e que, nestes guerrilheiros mirins abandonados está o futuro de uma nação.
Com a aproximação do final do ano, grande parte da população acha muito “bonitinho” pegar a cartinha do correio, realizar o sonho da criança. Outra parcela acha mais “engraçadinho” levar brinquedos perecíveis em instituições que ajudam no desenvolvimento de crianças e jovens. Muito bonito, o amor está no ar. Está mesmo? Por um mês do ano sim! Brinquedos perecíveis? Sim! Por quê? Porque não é isso, a realização material, que faz a vida de uma criança, de um jovem.
O consciente coletivo do ajudar para realizar o Natal de pessoas menos favorecidas socialmente é uma iniciativa ótima. Mas melhor seria se as pessoas se dessem conta que estes seres humanos precisam de apoio o ano todo. Necessitam de escola, de educação, amor durante 12 meses anuais, material escolar e se sentir importantes todos os dias, como verdadeiros integrantes do futuro mundial.
Na noite de Natal, os ofertadores estarão com seus filhos de classe média, comemorando em mesa farta e aquelas crianças com seu brinquedo. Depois o que será delas? Elas têm o brinquedo, mas não oportunidade. E oportunidade não é oferta material no período natalino. Daqui uns dias, estarão sendo ridicularizada pelas crianças dos mentores de “oportunidade”. Mas, que chance é essa? Os pais da classe média dão, também, apenas o material a seus filhos. Deixam que outros eduquem e acham brilhante o filho se defender, gerando o bullyng. E, as crianças sem condições de irem as escolas? Por falta de colégio, falta de transporte, falta de dinheiro dos pais, que os colocam no trabalho para poderem comer farinha e água.
Que o Natal de 2010 não sirva apenas para que ofertemos bonecas, carrinhos e cestas básicas, mas para que nos convençamos que esses pequenos precisam estudar, tomar consciência de sua parte no universo, terem a chance de uma vida melhor e oportunizar um mundo melhor. Sem drogas, sem vulnerabilidade nas ruas, sem alegrias momentâneas, sem prostituição, sem serem retirados do lixo.
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