Por Bruna Silveira
Há seis dias, os céus do Brasil inteiro eram cortados por rajadas coloridas. A alegria foi imensa pela chegada do novo ano. 2009, para muitos, foi um desastre. Doze meses difíceis, foi um ano de lutas. No meu caso não foi diferente, mas afirmo que compensou todo o esforço no final. Não posso dizer que perdi nada, apenas me esforcei mais e fui recompensada.
Dias antes do final de 2009, resolvi que as coisas não resolvidas em 2009 e que talvez trouxessem seus problemas para 2010, sem solução, lá ficariam. E assim foi. Ficou no ano passado amores, dissabores, dores e falta de amores. Trago comigo as novas amizades, o resultado feliz e suado de cada etapa vencida, trago a vida para ser vivida mais intensamente.
Há seis dias, os céus do Brasil inteiro eram cortados por rajadas coloridas. A alegria foi imensa pela chegada do novo ano. 2009, para muitos, foi um desastre. Doze meses difíceis, foi um ano de lutas. No meu caso não foi diferente, mas afirmo que compensou todo o esforço no final. Não posso dizer que perdi nada, apenas me esforcei mais e fui recompensada.
Dias antes do final de 2009, resolvi que as coisas não resolvidas em 2009 e que talvez trouxessem seus problemas para 2010, sem solução, lá ficariam. E assim foi. Ficou no ano passado amores, dissabores, dores e falta de amores. Trago comigo as novas amizades, o resultado feliz e suado de cada etapa vencida, trago a vida para ser vivida mais intensamente.
Vejo um 2010 pronto para ser desfrutado, em cada segundo, em cada detalhe. Percebo e me agarro na chance de fazer melhor, vejo o ano regido por Yemanjá banhar a população. Desejaria que nos primeiros dias deste ano, que espero que sejam melhores que o passado, o céu e muitas pessoas tivessem visto apenas os coloridos dos fogos, as músicas de comemoração, estourou de champagne e gritos de alegria. Não foi bem assim. Muitas capitais brasileiras foram pegas de surpresa com chuvas, deslizamentos, mortes coletivas. Em minha filosofia de vida, a limpeza do denso deve ser feita regularmente, mas me questiono: sempre à custa da dor e da perda?
Lamentar eu sei que não adianta, mas desejar algo mais de vida ajuda. Como todas as pessoas, tenho minhas resoluções para 2010, uma delas é não fazer do problema do outro um problema meu. A outra é estar atenta a quem de fato quer estar perto de mim e não a quem finge querer. Parar de fumar não entrou na lista, muito menos fazer esportes, comer mais verduras e legumes. Mas já na primeira semana do ano o que me aguardava era a cadeira do médico. Ok, ok, vamos tentar estressar menos em 2010, dar menos importância à coisas fúteis. Talvez trabalhar menos, me dedicar mais à família, aos amigos, às coisas que gosto. Mas também, desejar um ano de PAZ para o mundo. Não é ideologia, eu desejo mesmo que as pessoas tenham mais tranquilidade em suas vidas!
As festas de final de ano sempre me deixaram triste após a perda do meu avô, nos idos anos da década de 90. Descobri que lamentar esta partida a cada data, não o trará de volta como eu gostaria, que sua presença invisível se fará ao meu lado pela batida do coração feliz, pelo pensamento feliz dos momentos que passamos juntos. Para 2010 quero aprender a pensar mais assim, das pessoas que amo e perdi.
Em 2010 espero que todos pensem mais assim e sejam mais felizes com o que tem na vida. Desejo uma vida mais farta de realizações, saúde e paz. Desejo que o manto azul de Yemanjá cubra cada ser habitante ou não da terra, de amor, caridade e solidariedade. Mesmo tendo minha resolução de não fazer do problema dos outros um problema meu, ajudar ao próximo faz bem e não dói nada. Acho essa idéia uma das boas pedidas para 2010! Para que ele seja 10!
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