Por Bruna Silveira
Três amigas, cada uma com um problema em sua vida, mas todas com algo em comum: busca pelo prazer.
Marie é médica e sustenta o marido, um pintor que não vende uma tela. Florence trabalha com marketing, tem um filho pequeno e um marido que só pensa nos negócios, viaja constantemente para o exterior e não demonstra a menor paixão por ela. Já Juliette é solteira e namora um estudante de filosofia, que se sente incapaz de assumir qualquer tipo de compromisso. A decisão do término do relacionamento, por ele, é justo no dia em que o casal vai dar o passo mais importante de sua vida: alugar o apartamento dos sonhos.
Na película, particularmente me identifiquei com Juliette. Além de ter o “dedo podre” para escolher os homens de sua vida, e isso temos em comum, a advogada vive com a conta bancária no vermelho pois nunca recebe o pagamento de seu cliente, passa o dia em lojas e, mesmo com a separação, aluga o apartamento.
Já Marie vive no consultório e resolve ter uma aventura fora. Neste momento ela descobre que o prazer está dentro de casa.
Quanto a Florence, ao receber a responsabilidade de desenvolver uma campanha de marketing e, quase perder o emprego por falta de ausência do marido, decide dar uma reviravolta em sua vida e assumir o controle de seus dias e de seu filho.
Quanto a Juliette, ela encontra o prazer no verdadeiro amor: o gerente do banco.
O filme, que pelo nome pode parecer fútil, nos faz ver que, o que realmente nos dá prazer, é aquilo que mesmo nos incomodando amamos. Não pode haver prazer sem um sentimento real. Do contrário é momento e isso não agrada por todos os dias de nossas vidas.
A comédia francesa foi lançada em 2005 e é dirigida por Cécile Telerman, com roteiro de Jérôme Soubeyrand e Cécile Telerman.
Em uma noite chuvosa, ou não, é uma ótima pedida.
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