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Professora, Jornalista, Relações Públicas e Mestre em Comunicação Social. Apaixonada pela comunicação e pelo imaginário humano e cultural.

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Sunday, October 24, 2010

“Horna teu pai e tua mãe...”

Por Bruna Silveira


















Esse é o Quinto Mandamento de Cristo. Esse é o título do livro-reportagem de Ilana Casoy. Terminei a leitura em 15 dias, só não foi antes devido a compromissos pessoais.
O quinto mandamento – caso de polícia, traz a tona o assassinato do casal classe média alta Marísia e Manfred von Richthofen, na manhã do dia 30 de outubro de 2002, na cidade de São Paulo.

O assassinato planejado pela filha do casal, conhecida de todo Brasil devido a repercussão do evento, Suzane, e levado a efeito pelo namorado Daniel e o cunhado Cristian. Os irmãos ficaram conhecidos como irmão Cravinhos. Já Suzane como a filha que todo pai e mãe deseja, mas com um sangue frio de dar inveja em qualquer matador profissional.

Na obra, Ilana narra todo o trabalho desenvolvido pela perícia, o dia de Suzane e do namorado e ainda do irmão da assassina Andreas, que nada tinha a ver com o crime, mas aparentemente não sofreu abalo psicológico algum.




Fotos exclusivas que fazem parte do livro-reportagem

Ilana mostra que a partir da narrativa literária e de não-ficção, a frieza tremenda durante a execução feita pelos jovens, a reconstituição do crime e a geladeira interna que é Suzane. A única que no dia da reconstituição do crime não chorou, não se abalou, não se comoveu. A obra ainda mostra que, menos de uma semana do assassinato dos pais, ela oferecia os irmãos e ao seu irmão um churrasco na beira da piscina em comemoração ao seu aniversário.

Particularmente virei fã dos livros da Ilana Casoy. A cada um que eu terminar de ler, com certeza, postarei comentários aqui. Mas pensei muito em que pé anda o mundo de hoje, onde filhos matam pais por causa de um namorado, um desconhecido. No livro está claro: Suzane e Daniel resolveram matar o casal devido a negação do namoro.

Como anda o mundo? Questiono-me... Em quem podemos confiar se a quem se dá a vida, tira a nossa vida?

Vale a leitura da obra de Ilana. Choca mas nos ajuda a ligar alguns fatos que Suzane ainda continua dissimulando na mídia, como o assédio sofrido pelo promotor do caso e que, a menos de um mês, foi divulgado.

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