Mais algumas linhas deste blog destinadas à arte.
Um poema esfusiante do meu primo Carlo Giacomoni.
Apreciem muito:
Corcéis QUEIMANDO
Corcéis queimando,
Corcéis gritando.
Galopando de um tempo remoto,
Galopando de um espaço a outro.
Fragmentando meus pedaços.
Suja menina branca.
Devolva-me a chama,
Que libertará a minha alma.
O teto desaba na minha cara.
A dor se aprofunda,
O meu pulso sangra.
Corcéis queimando,
Corcéis gritando.
Galopando de um tempo remoto,
Galopando de um espaço a outro.
Fragmentando meus pedaços.
Minhas veias explodem,
Do meu braço de prata.
A dor se esgueira.
O prazer chega rápido,
Como uma rajada de vento.
Trazendo brilho aos meus olhos.
Corcéis queimando,
Corcéis gritando.
Galopando de um tempo remoto,
Galopando de um espaço a outro.
Fragmentando meus pedaços.
O prazer me inflama
E me seca
Muito rápido.
A morte me contempla.
Às vezes parece fácil
Permanecer lúcido.
Corcéis queimando,
Corcéis gritando.
Queimando e gritando,
Gritando e queimando
Queimando, gritando,
Gritando, queimando. . .
1 comment:
Passando para agradecer sua presença em meu blog, visitando e virando leitora do seu. :)
Parabéns pelo espaço repleto de cultura e informação.
Beijos
Namastê!!
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