Por Bruna Silveira
No dia 07 de janeiro de 1978, nervoso na igreja, Fernando esperava por Isabel. Em uma cerimônia camponesa, às 10h foi selada a união dos noivos, na Igreja Menino Deus, de Porto Alegre. Casamento celebrado pelo Padre Tarcisio de Nadal, que, infelizmente no dia 23 de dezembro de 2010 deixou a veste terrena. Mas, para o ansioso casal, as coisas foram rápidas. Contabilizava-se no dia do matrimônio, apenas sete meses para se conhecer, namorar e casar. Sim, tudo muito rápido. Unidos há 33 anos, estão os dois comemorando hoje mais uma primavera. Ok, preciso fazer um adendo aqui. Eles se conheciam do ônibus. Pegavam a linha 77 do Praia de Belas e minha mãe olhava meu pai de longe, pensando que ele era o homem mais antipático do mundo. Como eles se conheceram? Não, não foi no transporte coletivo. Minha mãe foi visitar um casal de amigos que queria apresentar uma pessoa pra ela. Meu pai também. Ali, se conheceram mesmo, olho no olho...
Mas nem só de girassóis, símbolo do casamento deles, foi feita essa vida. Construída com muito esforço, trabalho e dedicação não apenas entre um e outro, mas para que tivessem uma vida boa, digna e feliz. Sim, ambos eram pobres.
No meio do caminho, um pouco com pressa, nasci eu. O que eles programaram para que viesse em outubro de 1979, veio em agosto. Sei que ali tudo mudou para os dois. Mas jamais posso reclamar de tudo que recebi dos meus pais.
Com as agruras e lutas que a vida aponta para o crescimento, Isabel e Fernando construíram uma vida digna, honesta, unida, respeitosa e amorosa. E tudo isso eles passaram pra mim.
Sei que somente o desencarne separará os dois, fisicamente falando. E sou muito grata pela família que montaram para que eu pudesse nascer, crescer e ser alguém. Sim, eu me gabo: sou o fruto do amor!
Desejo que mais 33 anos sejam festejados. Mesmo que daqui uns tempos eles não se empolguem tanto com a comemoração. Mas sei que os momentos dessa trajetória estão gravados na retina e no coração deles.
Mas nem só de girassóis, símbolo do casamento deles, foi feita essa vida. Construída com muito esforço, trabalho e dedicação não apenas entre um e outro, mas para que tivessem uma vida boa, digna e feliz. Sim, ambos eram pobres.
No meio do caminho, um pouco com pressa, nasci eu. O que eles programaram para que viesse em outubro de 1979, veio em agosto. Sei que ali tudo mudou para os dois. Mas jamais posso reclamar de tudo que recebi dos meus pais.
Com as agruras e lutas que a vida aponta para o crescimento, Isabel e Fernando construíram uma vida digna, honesta, unida, respeitosa e amorosa. E tudo isso eles passaram pra mim.
Sei que somente o desencarne separará os dois, fisicamente falando. E sou muito grata pela família que montaram para que eu pudesse nascer, crescer e ser alguém. Sim, eu me gabo: sou o fruto do amor!
Desejo que mais 33 anos sejam festejados. Mesmo que daqui uns tempos eles não se empolguem tanto com a comemoração. Mas sei que os momentos dessa trajetória estão gravados na retina e no coração deles.
2 comments:
Belo texto, moça!
Obrigada, Bruno!
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