Não sei vocês, mas eu fico extremamente feliz quando adquiro novos livros. Ok, já deu para perceber que esse é um vício incontrolável que tenho: ler.
Na minha vida de leitora, já perpassei por vários estilos literários. Já li auto-ajuda (sim e fiz post aqui no blog), já li romances água com açúcar, já li narrativas tristes, obras espíritas – e amo lê-las, biografias, histórias de perdas, de ganhos, de união, desunião, enfim...
Autores são muitos. Alguns, me deixam na espera do próximo lançamento, como foi o caso da minha última paixão: Carlos Ruiz Zafón. Outros, mais tradicionais como Mário Vargas Llosa sempre estarão cotados para uma boa leitura. Nesse patamar poderia citar ainda as heranças de Tomas Mann, Ernest Hemingway, Morris West, e sim, Sidney Sheldon. José Saramago, Machado de Assis, Virginia Wolf, Jane Austin, ih... Muitos! E há os que ainda encontram-se entre nós e que garantem uma ótima leitura, como é o caso de Gabriel Garcia Marquez. Eu tinha ido apenas comprar um papel de presente, para fazer o embrulho de um livro, claro, que presentearei uma grande amiga, devoradora de letras, como eu. À ela vai um Isabel Allende. Mas não resisti. Visitei as prateleiras, mesmo me concentrando para ir APENAS à parte de papelaria. Deparei-me com duas obras do Gabo que faltavam na minha coleção: “Crônica de uma morte anunciada” e “Do amor e outros demônios”. Na orelha do primeiro livro, consta que a narrativa é a montagem de um quebra-cabeça, cujas peças vão sendo encaixadas através da superposição de versões das testemunhas que estiveram próximas a Santiago Nasar, no último dia de sua vida. Mistério, ok. Adoro! Quando desvendar esse discurso, posto aqui. Já a orelha do segundo livro explica que o roteiro datado do ano de 1949, sendo levado a cabo no século XVIII, traça linhas onde Gabo vai compondo uma história de amor cercada de mistério, sortilégio e feitiçaria, tendo como fim um processo instaurado pela Inquisição. A história envolve uma adolescente, filha única de um marquês e criada em meio a crenças africanas e, um padre espanhol, que tem como finalidade exorcizar os demônios que acreditar ter possuído a menina. Postarei minhas impressões sobre esse discurso, obviamente, após efetivar a leitura. E, pelo previsto na sinopse, acho que começarei por este.
Mas, meus olhos ávidos por livros, não terminaram sua busca em Gabo. Apostei, ainda, em Daniel Pennac, e seu “Como um romance”. Nunca li esse autor, e o livro de bolso da L&PM Pocket traz em sua contra capa os direitos do leitor, além de explicar ser essa uma obra ensaística, que apresenta a magia da leitura e a perda dessa magia quando, na infância, o livro deixa de ser um prazer para ser uma tortura nas classes escolares. Assim, por meio de um discurso romanceado ao pé da cama, o autor resgata o personagem em sua infância, re-depositando o prazer das letras.
E, finalizando, “Sob o sol de Toscana”, de Frances Mayes. Essa obra deu origem ao filme de mesmo nome, o qual sou apaixonada, e que me motivou a adquirir o livro. Nessa narrativa, Frances apresenta o mundo que descobriu quando comprou e reformou uma casa de campo abandonada, no interior da Toscana. Durante o crescimento discursivo, vem a tona não só o cotidiano, como as descobertas da cidade e da região onde está, agora, enraizando sua vida. Vale muito a pena conferir a película. Eu já assisti mais de cinco vezes e não me canso. Aposto em mais detalhes apaixonantes agora na “devoração” do livro.
E, contente vou hoje para casa, com meus novos amigos nas mãos, que já fazem parte de minha pequena coleção de livros. Com certeza esse será um bom legado aos meus filhos!
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