Não há indícios de que as obras da artista americana Barbara Kruger serão trazidas ao Brasil (sua próxima exposição vai acontecer em Washington, no mês de agosto), mas é muito bacana conhecê-las.
Kruger é de uma linhagem de artistas que gosta de alfinetar. A provocação é clara, sua lanterna de longo alcance ilumina o que há de mais ridículo e frágil em nós. Com enormes frases coladas sobre imagens pop aparentemente inocentes, ela evidencia a diluição da identidade e o vazio do gozo consumista. Outros alvos são a insana necessidade de encontrar heróis, a perfeição do corpo e a estupidez que existe em toda crença absoluta. Apesar do tema pesado, o resultado é irônico e divertido.
A ligação com a publicidade é óbvia em muitos aspectos: na opção pelo uso de símbolos da cultura de massa, na linguagem calcada no formato de slogan e no próprio apelo. A diferença é que Barbara não nos manda consumir, ela convoca a desconfiar. É usar o pop para liquidar o pop.
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Fonte: Colherada Cultural
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