Já
estamos no 14º dia de 2013. Há mais de um mês sem escrever no blog,
justifico-me explicando que a mudança, para mim, aconteceu ainda em dezembro de
2012. Sim, mudar de casa é uma baita mudança na vida. Faz-nos remexer em um
passado esquecido no fundo dos armários, nos oportuniza rever fotos e escritos
que já não faziam parte do nosso consciente. Encaixotar a vida em espaços de
papelão coloca nosso imaginário em prática, não há dúvida.
Além
dessa mudança que me deixou sem internet e sem muito tempo ocioso, havia a
finalização de minha dissertação de mestrado e os eventos de final de ano que
me cabem organizar, devido a minha profissão. Confesso: seis dias após a
mudança de apartamento, fechamos tudo e rumamos ao litoral.
Passado
os festejos de final de ano, 2013 teve seu primeiro dia, nas praias da região Norte
do Rio Grande do Sul, chuvoso e nublado. Tive a nítida sensação que, mesmo que houvesse
crenças de que ainda em 2012 o mundo terminaria, forças divinas estavam nos
ofertando um tempo para reflexão. Assim, ainda restam de linhas em branco, 351
dias.
Eles
são a nossa oportunidade de reescrever aquilo que deixamos mal historiado em 2012.
De olharmos para o mundo de forma diferente, de fazermos com que o “fim do
mundo” não seja a destruição de um planeta. 2013 aponta a chance de mudarmos
nossos conceitos, vibrarmos dentro e fora de nós, uma energia mais amena, com
mais vontade de um mundo melhor em sintonia com a energia cósmica criadora. É a
chance de começarmos a arquitetar a Nova Era, iniciando pela nossa profundeza. Por
nosso desejo de sermos melhores.
Nunca
foi tão importante a máxima já conhecida de Gandhi: “você deve ser a mudança
que deseja ver no mundo.” Iniciemos, nesse 2013!
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