About Me

My photo
Professora, Jornalista, Relações Públicas e Mestre em Comunicação Social. Apaixonada pela comunicação e pelo imaginário humano e cultural.

Followers

Thursday, May 27, 2010

A vez dos clássicos

Por Bruna Silveira



Esta semana a Editora Abril Lançou os Clássicos Editora Abril Coleções. Semanalmente, nas bancas de revistas, estarão disponíveis livros que marcaram época, assinados por grandes escritores. É bem barato – cada um custa R$ 14,90 – e as capas duras contam com revestimento em tecido.



As obras trazem grandes nomes como Jane Austen, Euclides da Cunha, Honoré Balazac, Oscar Wilde, dentre muitos outros. Ao todo 30 obras fundamentais da mais alta literatura. Os primeiros volumes – parte 1 e 2 – são de autoria de Fiódor Dostoievski com Crime e Castigo. Esse já está me fazendo companhia todas as noites. Na próxima semana dá para adquirir Madame Bovary de Gustave Flaubert.



Vale a pena, é cultura ao acesso de todos!









Wednesday, May 26, 2010

Saudosismo a mil

Com amor, por Bruna Silveira



Hoje estava me dirigindo ao trabalho e dois velhinhos magros me chamaram a atenção. Tanto que, mesmo atrasada, não tive a menor pressa em esperá-los chegar até a porta de vidro e ser gentil com eles. É, esta imagem me fez sentir saudades do meu avozinho querido. E que saudade! Chego a estar melancólica de tanta dor que invadiu meu peito.

Saudades de seus longos dedos a fazer um cafuné na minha cabeça, das mãos enormes passando nas minhas costas e me explicando que a maior das dores é capaz de ser superada. Saudades da cara de guloso para o que eu estava comendo e de suas chamadas insistentes do quarto para saber, afinal, o que se passava no resto da casa. Em julho fará 14 anos que meu avô Paulo partiu da terra. Minha perda mais próxima, minha perda mais sentida até hoje e um sentimento de vazio que perdura. Mesmo eu sendo praticante da doutrina espírita, sabendo que ele está bem, tendo já feito contato com meu bom velhinho, compreendendo que de alguma forma ele ainda me faz carinho, sinto saudade de sua matéria ao meu lado.


Senti muito não poder comemorar com ele quando passei no vestibular, quando arranjei meu primeiro emprego, quando me senti perdida, quando retomei a vida acadêmica, quando me formei de novo. Quem eu procuro para contar minhas coisas boas e ruins. Mas tenho certeza que de alguma forma ele me escuta e sabe de tudo. Senti vazio ao comemorar a chegada de minha época balzaquiana, de mostrar como funciona uma câmera digital, um notebook, um iphone, coisas que certamente ele iria amar.

Ele deixou tatuado em mim um legado de amor. Foi o homem que me deu o carinho paternal que sentia falta quando meu pai não estava, foi o primeiro nome que eu disse na vida – preciso explicar que não falei certinho, de Paulo ele passou a se chamar Palo e até seu último dia foi assim. Era ele quem jogava bola comigo e brincava de esconder chocolates pela casa, mesmo não sendo Páscoa. Era com quem eu conseguia ver os horripilantes filmes do Fred Kruger, era com quem eu comemorava as vitórias do Internacional, com quem eu assistia corridas de carro e quem eu mais senti saudades durante minha viagem de 15 anos. Sim, quando ele pegou o telefone eu me pus a chorar como se tivesse dois anos de idade.


Mas ele foi mais que tudo isso para mim, ele foi meu herói e meu bandido, meu doce amor. Suave como brisa, ainda hoje sinto seu perfume quando fora da matéria chega perto de mim. Em nossos sonhos, estamos sempre felizes e fazendo coisas boas. Estou sempre aprendendo com ele. Aprendendo a amar mais, a ser mais humilde e compreensiva, a ser mais humana, aprendendo a perdoar e a pedir perdão e a encarar meus problemas. Mas ainda afirmo, ele deixou mais, ele foi mais do que estas simples linhas podem explicar. Nosso amor não se explica se sente e muito.


Faltava um dia criar coragem e escrever algo sobre uma pessoa que é tão importante na minha vida, que me faz sentir amor incondicional e quem eu quero ver assim que colocar meus pés do outro lado da vida. Até lá, vou dando um jeito na saudade e tendo certeza que sempre que ele pode, está ao meu lado de sorriso largo, como aqueles que diariamente ele costumava fazer para mim. O texto para ele está aqui, nem um pouco a altura deste ser fenomenal que ele foi na terra e continua sendo no astral. Mas aqui está o que a emoção me deixou escrever, a forma que encontrei para homenagear meu grande Palo, aquele que eu desejo encontrar em todas as minhas vidas.




Tuesday, May 25, 2010

Para aquecer

Por Bruna Silveira



No Rio Grande do Sul, o inverno é um dos mais rigorosos do Brasil. Ou será que o mais? Enfim, para quem, assim como eu, gosta de baixas temperaturas, deve adorar, também, as delícias que vem unidas ao inverno.


Nós mulheres, ficamos mais bem vestidas - já que o inverno é a estação chique do ano - a maquilagem não derrete, o perfume fixa por mais tempo, as bebidas quentes podem ter várias combinações e o cardápio satisfaz mais a gula. Fora que uma boa companhia é sempre bom. Mas, como este último item não é essencial para a felicidade feminina e, sem ele podemos continuar chiques, cheirosas, felizes e degustando ótimas bebidas e comidinhas lendo um ótimo livro ou assistindo a um filme, seguem algumas dicas que recebi. Espero que gostem:




Chá de Eva


- Um litro de chá preto
- Cinco colheres de açúcar
- Seis colheres de sopa de conhaque
A receita serve cinco doses





Chá Escocês


- Meio litro de chá preto bem quente
- Quatro colheres de sopa de açúcar
- Quatro doses de whisky
- Meio pote de creme de leite fresco

- Noz moscada


Essa bebida serve quatro doses, e o açúcar deve ir primeiro, no fundo da xícara, seguido do whisky, do chá quente, e finalmente do creme batido, salpicado com a noz moscada.




Café com licor


- Café forte, médio ou fraco (fica ao seu gosto)

- Licores como Cointreau, o Curaçao e o Creme de Cacau

Café com chocolate e conhaque


- Duas e ½ xícaras de chocolate quente feito com leite

- Uma xícara de café quente e forte

- ¼ de xícara de conhaque

- Uma colher de sopa de açúcar

- ½ xícara de creme chantilly batido
Misture os ingredientes e sirva em canecas. Dá para quatro porções. Cubra com chantilly.



Homenagem merecida


Por Bruna Silveira



Carlos Nobre, jornalista e humorista, ganhou um espaço mais que merecido. Ao completar 25 anos que Nobre foi desta para melhor, o acervo do homem que fez as pessoas lerem o jornal de trás para a frente, com muito humor, está disponível para o mundo inteiro através da Internet.

O acervo de nobre está disponível no site: http://carlosnobre.com.br/site/

Lá dá para ler as colunas do jornalista, conhecer sua trajetória no rádio, no jornal, os livros publicados, os acervos familiares dentre outras informações.

Vale a pena conferir!!!

Monday, May 24, 2010

Que orgulho

Por Bruna Silveira

Bom, de muitas coisas legais que a Famecos me trouxe, durante o curso de jornalismo, uma delas foi amizades.

Denise Frizzo, minha colega desde a primeira aula de fotojornalismo II até as peripécias de editoras chefes da cadeira de tele III foi uma amizade muito querida que ficou.

Como ela foi para a Austrália e me deixou aqui sozinha, agora no retorno dela ao Brasil ela rema ainda na Famecos. Hoje a Denise é produtora da Rádio Gaúcha e tem um blog, obviamente de viagens, no CLICRBS. Sim, a Denise vive com o pé por ai. Quando dá...

Com muito orgulho indico o blog dela. Até porque a matéria de Fernando de Noronha está muito legal. Bom, quando eu conseguir ir até Noronha, pegarei mais dicas com ela.
Além desta que destaquei, existem muitas outras dicas de viagem e até uma receita de farofinha de pinhão para esta estação fria e aconchegante.

Sunday, May 23, 2010

Aplaude que ele é o cara!

Por Bruna Silveira

Na noite de 17 de maio, lá estava eu sentada na platéia do Conversa do Praia, evento sistemático do Shopping Praia de Belas em Porto Alegre/RS. Esperava por ele, ele que é diretor do programa Profissão Repórter, da Rede Globo, e ainda, autor dos livros sobre Chico Xavier. Enfim, a pessoa que esteve e está em contato com dois ídolos meus: Caco Barcellos e Chico Xavier.

Eu que tinha certeza que não arredaria pé dali antes do final da entrevista e muito menos sairia daquele shopping sem o autógrafo do “cara”, perdi uma oportunidade impar: clicar o momento. Sim, a máquina, de baterias carregada que estava em meu poder, no exato momento da foto, não funcionou. Enfim, tinha um fotografo profissional lá e paguei pela foto, que ainda não chegou no meu endereço. (Quando esta memória estiver em meu poder, prometo postar).

Foi realmente uma experiência diferente ouvir Marcel Souto Maior, um jornalista não espírita, contar as peripécias vividas para então poder escrever sobre Chico. Como ele mesmo disse, na inocência de recém repórter, ele pensou que uma mentirinha iria colar. É, o que ele não contava é que isso não daria certo em se tratando do médium mais famoso do Brasil. Dentre as experiências além da vida que teve após o “pacto” da biografia, ele conta quem em uma manhã lágrimas brotaram de seus olhos, sem nenhuma manifestação emotiva. Dentre os vários causos que o próprio jornalista conta no livro do filme de Chico Xavier, um destaque foi quando ele, ao terminar de escrever o primeiro livro sobre Chico, enviou uma cópia do mesmo a Nelson Xavier, ator que representou Chico na terceira fase de sua caminha na telona. Daniel Filho, diretor da película, não imaginava isso e convidou o ator para o papel. Detalhe: ao enviar uma cópia da história de Chico para Nelson, Maior acrescentou um bilhete que dizia que, se um dia aquele material virasse filme, ele gostaria da presença de Nelson no Papel de Chico.

Confissões a parte, Maior participou de todas as gravações do filme, em Uberaba, e as histórias podem ser lidas no livro que ele estava autografando naquela noite. “Chico Xavier, a história do filme”, vale ser lido após assistir ao longa, que ainda está nas salas de cinema. Foi com uma platéia atenta, que o jornalista, após 60 minutos de bate-papo, foi ovacionado pela platéia e deixou o palco pela livraria.

Para fechar com chave de ouro meu encontro que este simpático jornalista, ao ir buscar meu autógrafo, contei minha aspiração de fazer contato com Caco Barcellos para então enviar meu trabalho de conclusão do curso de jornalismo, quando então abordei a Semiologia do Rota 66, livro do Caco. Sai de lá com o que eu queria e com a paz que Marcel Souto Maior, mesmo não sendo espírita me fez sentir.

Sunday, May 16, 2010

Por Bruna Silveira





As vezes me dou ao direito de ler alguma coisa não relacionada a minhas crenças e a minha profissão. Às vezes eu, como várias mulheres que conheço, não entendo o comportamento masculino.
Sim, não tenho problema nenhum em assumir que sou solteira. Não por convicção, não por opção, mas simplesmente porque falta homem sem fobia no mercado.
Ok, mudando um pouco o foco que tem sido sequência a alguns meses no blog, hoje quero falar sobre a leitura auto-ajuda de balcão que fiz na última semana.
“Homens que não conseguem amar”, livro de Steven Carter e Julia Sokol, da editora Sextante, me ajudou a compreender algumas reações, de certos homens que convivi nos últimos tempos. Sim, existem homens com fobia de relacionamento. E é isso que fica claro no livro. Ao trazer depoimentos das mulheres que passaram por estas vivências, narrando situações difíceis e ainda, trazendo a visão de homens com este pequeno problema, compreendi que sim, o problema não é comigo. Existem homens que não conseguem estabelecer um relacionamento, um compromisso. O livro mostra que, geralmente estes homens são confusos não só na arte do amor, mas em muitas áreas da sua vida como trabalho e até na dificuldade de morar por muito tempo no mesmo lugar.
Desculpas típicas que escutamos, desaparecimentos que ficamos sem compreender tornam-se um pouco mais claros de entender a partir destas linhas. E olha que em muitas, muitas mesmo identifiquei momentos vividos na pele.
Embora o livro seja repetitivo, pode-se dizer que o panorama geral das linhas escritas, nos faz entender os sinais que estes homens nos dão e isso auxilia a sairmos destas armadilhas e fugir de homens assim.
Ao mesmo tempo em que eles são confusos, eles machucam e o que sobra para nós mulheres, não é a confusão, mas sim a dor de achar que estamos sempre errando, em cada passo. E isso não é verdade. A obra também desmistifica a idéia de que devemos ser mães ou terapeuta dos homens. Não, acho que hoje em dia nós mulheres, vivendo no mercado de trabalho, ganhando nosso próprio salário, devemos fugir de homens assim, ser menos “Amélia” e ser mais nós mesmas. Relacionamentos são complementos da vida, não escravidão.
Se eu, após estas linhas acredito no amor? Sim! Quero constituir família? Sim! Quero um amor romântico? Sim! Mas para isso não preciso me machucar.

Vale a leitura auto-ajuda de livraria!

Sunday, May 02, 2010

Chico Xavier

Por Bruna Silveira













Com um pouco de atraso, após a estréia do filme de Chico Xavier, adentrei na tarde do dia 1º de maio a sala de cinema. Acompanhada de minha mãe, sentamos confortavelmente para assistir à película.

Dirigido por Daniel Filho, a obra cinematográfica originou-se das páginas do livro de Marcel Souto Maior: As Vidas de Chico Xavier. Mesmo sendo ateu, foi com uma precisão incrível que Daniel Filho levou aos cinemas, a vida do maior médium que o Brasil teve. Chico teve uma vida sofrida, de renuncia, de caridade, humildade e nunca, mas nunca mesmo, pediu nada em troca. Dizem que quem lê o livro e depois assiste o filme não acha graça na dramaturgia da tela. Mas eu afirmo: este está perfeitamente elaborado, bem construído, com imagens inacreditáveis, com as mensagens certas.






Quando criança, conversando com o espírito da mãe




Porém, como é afirmado no começo do filme, é difícil apresentar em apenas duas horas, a vida de um grande homem que sabia que morreria no dia em que o povo brasileiro estaria feliz.

Chico deixou a terra na noite do dia em que o Brasil ganhou o pentacampeonato em 2002, mas nem por isso a perda deste grande homem que trilhou a vida dura e recompensadora da mediunidade, deixou de ser sentida por seus seguidores, muito menos lhe faltou homenagens. Como o filme mostra, ateus passaram a acreditar, quem tinha algumas duvidas quanto a vida após a morte passou a ter certeza.





Chico e Emmanuel



O filme é montado em torno do programa Pinga-Fogo, que Chico participou na década de 80. E assim, ao apresentar sua vida no programa, ela vai sendo retratada nas telas. Todos os artistas que representaram o médium não deixaram a desejar. Assim como o ator de Emmanuel, guia de Chico durante sua trajetória terrena também não deixou por menos. Mesmo o filme ser carregado do drama da vida do médium, traz passagens engraçadas como o caso que Chico conta, quando pensou que o avião em que estava iria cair. A cena é retratada no filme, não apenas narrada. Além de podermos nos deparar um pouco mais com a vida do médium mineiro, podemos tirar a conclusão da palavra que pregava Cristo e Allan Kardec: Fora da caridade não há salvação. E isso, o próprio Chico mostrou em vida e continua mostrando nas telas dos cinemas, nas prateleiras das livrarias. Está tudo disponível para quem tiver interesse de entender um pouco mais do que é uma vida de doação gratificante.







Sessão Mediúnica conduzida por Chico Xavier





A película, já vista por mais de 2 milhões de brasileiros, encerra com trechos originais do programa Pinga Fogo e com a oração do Pai Nosso, proferida por Chico Xavier, levando todos à emoção.

Vale a pena conferir!













O grande Chico Xavier
Para saber mais:

Além do filme ainda estar em cartaz nos cinemas do Brasil, há mais de 400 livros escritos durante a trajetória de Chico na Terra e ao alcance de todos os brasileiros em livrarias e bibliotecas de todo o país. Fora o livro que deu origem ao filme, As Vidas de Chico Xavier e o livro que foi originado do filme, Chico Xavier – A história do Filme de Daniel Filho, também escrito por Marcel Souto Maior.
O programa Pinga Fogo, apresentado na película, está disponível nas livrarias em DVD.




Há ainda, sites para consulta na Internet, confira: