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Professora, Jornalista, Relações Públicas e Mestre em Comunicação Social. Apaixonada pela comunicação e pelo imaginário humano e cultural.

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Sunday, May 16, 2010

Por Bruna Silveira





As vezes me dou ao direito de ler alguma coisa não relacionada a minhas crenças e a minha profissão. Às vezes eu, como várias mulheres que conheço, não entendo o comportamento masculino.
Sim, não tenho problema nenhum em assumir que sou solteira. Não por convicção, não por opção, mas simplesmente porque falta homem sem fobia no mercado.
Ok, mudando um pouco o foco que tem sido sequência a alguns meses no blog, hoje quero falar sobre a leitura auto-ajuda de balcão que fiz na última semana.
“Homens que não conseguem amar”, livro de Steven Carter e Julia Sokol, da editora Sextante, me ajudou a compreender algumas reações, de certos homens que convivi nos últimos tempos. Sim, existem homens com fobia de relacionamento. E é isso que fica claro no livro. Ao trazer depoimentos das mulheres que passaram por estas vivências, narrando situações difíceis e ainda, trazendo a visão de homens com este pequeno problema, compreendi que sim, o problema não é comigo. Existem homens que não conseguem estabelecer um relacionamento, um compromisso. O livro mostra que, geralmente estes homens são confusos não só na arte do amor, mas em muitas áreas da sua vida como trabalho e até na dificuldade de morar por muito tempo no mesmo lugar.
Desculpas típicas que escutamos, desaparecimentos que ficamos sem compreender tornam-se um pouco mais claros de entender a partir destas linhas. E olha que em muitas, muitas mesmo identifiquei momentos vividos na pele.
Embora o livro seja repetitivo, pode-se dizer que o panorama geral das linhas escritas, nos faz entender os sinais que estes homens nos dão e isso auxilia a sairmos destas armadilhas e fugir de homens assim.
Ao mesmo tempo em que eles são confusos, eles machucam e o que sobra para nós mulheres, não é a confusão, mas sim a dor de achar que estamos sempre errando, em cada passo. E isso não é verdade. A obra também desmistifica a idéia de que devemos ser mães ou terapeuta dos homens. Não, acho que hoje em dia nós mulheres, vivendo no mercado de trabalho, ganhando nosso próprio salário, devemos fugir de homens assim, ser menos “Amélia” e ser mais nós mesmas. Relacionamentos são complementos da vida, não escravidão.
Se eu, após estas linhas acredito no amor? Sim! Quero constituir família? Sim! Quero um amor romântico? Sim! Mas para isso não preciso me machucar.

Vale a leitura auto-ajuda de livraria!

1 comment:

betasimon said...

é isso aí, amiga! nem sempre o problema é da mulher! é só não sufocar, nem encher o saco do homem, que dá tudo certo!! e, claro, eles adoram ganhar carinho, colinho - mas nao no começo! hehe!!!!
superbeijao e boa sorte!