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Professora, Jornalista, Relações Públicas e Mestre em Comunicação Social. Apaixonada pela comunicação e pelo imaginário humano e cultural.

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Tuesday, July 13, 2010

Por Bruna Silveira








A flor de magnólia é nativa de zonas temperadas do hemisfério norte. As árvores, que produzem grandes flores brancas ou rosadas, apresentam para a ciência botânica estruturas reprodutivas antagônicas. De aroma adocicado, a flor de magnólia significa “amor a natureza” e “simpatia”.

Tão linda e delicada quanto esta planta, e tão antagônica quanto as essências reprodutivas desta árvore, é a história da obra espiritual Perfume de Magnólia, recebido por inspiração por Clotilde M. de S. Fascioni.

O livro, que trata de almas gêmeas, nos trás a história de Ângela e Leon. Dois encarnados que não se conhecem nesta vida mas, por meio de regressões espontâneas veem-se em outras vidas juntos. Como seres que desta vez merecem, através da vontade da justiça divina se reencontrar, viver um lindo amor e crescerem juntos dentro dos ditames da caridade proposta por Cristo, eles fazem o trabalho inesperado como a reprodução das magnólias.

Em uma história de reencontro fascinante, o leitor fica angustiado por ler que justamente quando Ângela se afasta dos amigos para buscar suas respostas, Leon entra para a turma. Ângela estava saindo de um noivado incerto e Leon acabara de se separar de um casamento de mais de 10 anos. O reencontro está escrito nas estrelas e acontece de forma inusitada.

Ao terminar de ler a obra, confesso que achei interessante como o universo conspira para que as coisas aconteçam, quando de fato elas precisam acontecer. Só não estou bem certa, ou melhor, convencida ainda, sobre esta questão de almas gêmeas. Afinal, todos temos nosso livre arbítrio e justamente por o utilizarmos, traçamos caminhos que nos afastam do amor verdadeiro e incondicional. Ou então nos enganamos, neste mundo materialista, do que de fato é uma alma gêmea.

O que eu percebo é que de fato os seres humanos andam tão egoístas, vivendo somente para seus interesses que não enxergam o amor, nem em pequenas coisas nem quando ele é ofertado por “um outro” alguém.

Em uma época que se fala em mudanças, as pessoas ainda preferem a quantidade do que a qualidade. E isso vai do livre arbítrio de cada um.




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