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Professora, Jornalista, Relações Públicas e Mestre em Comunicação Social. Apaixonada pela comunicação e pelo imaginário humano e cultural.

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Tuesday, December 04, 2012





!!!!!!!!!!!!















Anna Karénina aterriza nas livrarias


Sugestão de leitura!








E chegamos agora à verdadeira questão moral que Tolstoi queria fazer passar: o Amor não pode ser unicamente carnal porque deste modo é egoísta, e ser egoísta é destruir em vez de criar. O Amor é, então, pecaminoso. E de modo a tornar este assunto tão artisticamente distinto quanto possível, Tolstoi, numa vaga de extraordinária imagin
ação, descreve, em nítido contraste, dois amores: o amor carnal do casal Anna-Vronski (lutando por entre as suas emoções sensuais, mas fiéis e espiritualmente puras) e, do outro lado, o autêntico Amor cristão, como Tolstoi o quis chamar, do casal Kiti-Lévin, com os bens de natureza sensual ainda presentes, mas equilibrados, e em harmonia numa atmosfera de responsabilidade, carinho, verdade e alegria familiar.



Do Posfácio de Vladimir Nabokov






ANNA KARÉNINA
DeLev Tolstoi
Editora: Relógio D'Água

Tuesday, November 20, 2012

Ciclo de cinema: Filme Passagem para a Índia







O Museu da Comunicação promove, com entrada franca, o ciclo Cinema e História Contemporânea I, com filmes ambientados no período, seguidos de comentários de historiadores e outros profissionais da área. A película dessa quarta-feira, dia 21 de novembro, que será transmitida a partir das 18h30min, é Passagem para a Índia, de David Lean.

A atividade é realizada em conjunto com o Centro Universitário La Salle - UNILASALLE. As inscrições são feitas para cada filme através do e-mail hipolito-cinema@sedac.rs.gov.br, onde deve ser informado o nome completo, telefone para contato e um e-mail pessoal. Ainda há possibilidade de enviar uma lista com os filmes que deseja assistir.

Passagem para a Índia (EUA, 1984, 163min), de David Lean, aborda as liberais inglesas, Sra. Moore (Ashcroft) e Adela Quested (Davis), que chegam à Índia e ficam chocadas com o acirrado preconceito racial que existe no país. Felizmente, o gentil Dr. Aziz (Victor Banerjee), está acima da intolerância local e decide ser o guia em uma esplêndida visita às misteriosas cavernas Marabar. Mas o passeio acaba de maneira trágica quando, de repente, Adela sai correndo de uma das cavernas arranhada, sangrando e terrivelmente assustada. A notícia do incidente espalha-se rapidamente por toda a Índia.

Veja mais informações sobre o Ciclo de Cinema de História Contemporânea I.  


Confira a programação completa!





Thursday, November 08, 2012

A história do primeiro teatro do Estado

Livro do jornalista Klécio Santos recupera a trajetória do Theatro Sete de Abril, em Pelotas


Um dos patrimônios culturais do Rio Grande do Sul, o Theatro Sete de Abril é o mais antigo teatro do Estado e um dos únicos remanescentes no Brasil entre as casas de espetáculos construídas na primeira metade do século 19. No livro ‘Sete de Abril – O teatro do imperador’, o jornalista Klécio Santos resgata os 180 anos do espaço. Em um ano de pesquisas, o autor selecionou as melhores histórias, vividas no palco, na plateia e até fora do teatro. O livro reúne curiosidades, fotografias, recortes de jornais antigos, novidades, como textos inéditos do escritor Simões Lopes Neto, e histórias de Lobo da Costa.

A edição é da Libretos, em parceria com Pedro Hasse, da Quati Produções Editoriais, e produção da Ato Produção Cultural. O projeto tem patrocínio da Souza Cruz, por meio do financiamento da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O lançamento da obra será realizado neste sábado, 10, às 19h, na Praça Central da 58ª Feira do Livro de Porto Alegre.

Klécio Santos nasceu em Porto Alegre, em 1968. É formado em Jornalismo pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel), com especialização em Patrimônio Cultural no Instituto de Letras e Artes (ILA) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Atualmente, exerce o cargo de editor-chefe da sucursal multimídia do Grupo RBS em Brasília, onde está desde 1999. Antes, escrevia resenhas de cinema no jornal Agora (Rio Grande) e foi editor de Cultura do Diário da Manhã e repórter do Diário Popular, ambos de Pelotas.

Entre as homenagens recebidas, ele destaca o Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo, com a reportagem ‘Na mira dos Arapongas: O império de Jango devassado no exílio’, e a medalha Trezentas Onças, concedida pelo Instituto João Simões Lopes Neto, com o objetivo de reconhecer aqueles que se destacaram no trabalho pela preservação da memória e divulgação da obra do escritor. Em 2012, concluiu o Master de Jornalismo – Gestão de Empresas de Comunicação, ministrado pelo Instituto Internacional de Ciências Sociais, em parceria com a Universidad de Navarra, da Espanha.




Fonte: Coletiva.net

Movimento Farroupilha na Feira do Livro



Na 58ª Feira do Livro de Porto Alegre houve o lançamento do livroRisorgimento e Revolução: Luigi Rossetti e os ideais de Giuseppe Mazzini no Movimento farroupilha da escritora Laura de Leão Dornelles. Este livro é baseado na dissertação apresentada como requisito parcial e final para a obtenção do título de Mestre em História junto ao Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, tendo como orientadora a Profª. Drª. Núncia Maria de Santoro Constantino. Os jornais raros do período farroupilha (1835-1845), que pertencem à hemeroteca do setor de imprensa, foram fundamentais na realização desta obra. 

Em suma, a obra coloca em cena a Itália do século XIX, que passou por um processo histórico conhecido como Risorgimento. Iniciado por volta de 1815, findou no entorno de 1870, quando atingiu seu objetivo de unificar o território peninsular sob a bandeira de um Estado. No contexto do Risorgimento, Giuseppe Mazzini lutou não apenas em prol da Unificação Italiana, mas pela propagação do republicanismo em escala mundial. Neste sentido, fundou a Giovine Europa, em Berna, no mês de abril de 1834. A Guerra Farroupilha foi contemporânea a esta associação mazziniana, que influenciou uma geração de ativistas italianos, que lutaram no sul do Brasil ao lado dos insurgentes rio-grandenses. Dentre eles, os mais comumente conhecidos são aqueles que, por suas atuações, se destacaram na trajetória farroupilha: Giuseppe Garibaldi, formador e comandante da frota naval farroupilha; Livio Zambeccari, correntemente chamado de “secretário particular” de Bento Gonçalves; e Luigi Rossetti, editor do jornal mais importante da República Rio-Grandense, O Povo, além de Secretário Interino do governo da breve República Juliana (29/07 a 15/11 de 1839). A partir das correspondências e escritos no jornal O Povo de Luigi Rossetti, a presente pesquisa visa compreender como se deu a inserção do ideário de Mazzini na Guerra Farroupilha.





Fonte: Museu de Comunicação Hipólito José da Costa



Thursday, November 01, 2012

Sobre o ano que não terminou...


1968. Há muito desejava ler a obra de Zuenir Ventura: 1968 O Ano que não Terminou – A aventura de uma geração. Nesse livro-reportagem entramos em contato com o melhor e o pior da história do país. Deparamos-nos com uma geração de movimento e uma sociedade em ebulição cultural. Por outro lado, a repressão tomando conta de todos os poros da doxa.

Há dois anos puxei o livro da estante. Comecei a ler. Deu-me enjoo o contato com o ambiente espúrio do Brasil dos anos de 1960, embora eu sempre tenha gostado de estudar sobre esse período histórico, o ditatorial, para fazer minhas humildes comparações com o Brasil dos anos 2000. Ditaduras diferentes, mas ainda assim ditaduras, até porque hoje ela se apresenta de forma mais “velada”. No fritar dos ovos, o período ditatorial também tinha em seu DNA o desejo exacerbado pelo poder, movido pela ganância financeira. Hoje, só quem realmente não quer entender, sabe que vivemos em uma ditadura econômica. A diferença é que ainda estamos longe do pau de arara comandado pelo humano. Fisicamente falando, lógico.

A obra, que começa e termina em um ano novo, em proporções e alegrias diferentes, me fez compreender outro lado do governo militar. Vi durante a leitura que, nesse período de repressão, de corte de liberdade, em todos os sentidos, contávamos com homens e mulheres de uma capacidade cavalar para criar cultura e contracultura. De produzir música, literatura, teatro e afins de uma forma não mais vista no século XXI. Lamentavelmente os militares governavam uma sociedade rica culturalmente. Que soube, através da arte, expressar o seu descontentamento, sua posição frente ao poder reinante, sem medo das consequências. Haja vista os teatros fechados, o exílio de Chico Buarque e Caetano Veloso, que durante a leitura descobri que tinham uma rixa, e o massacre dos estudantes, como a passeata dos 100 Mil, após o assassinato de Edson Luís.

Muitas histórias, muitas uniões culturais, muitos mal entendidos e amizades sendo estabelecidas após o AI-5, o golpe dentro do golpe que realmente foi uma carnificina social. Debrucei-me sobre a obra, como havia começado a dizer, por me interessar pelo assunto. Mas, porque como das vezes anteriores em que iniciei a leitura, não pude deixar de lado.

Explico-me: desde que decidi rumar para o mestrado, e finalmente defini o tema de minha dissertação, a Ditadura Militar passou a ser, ainda mais, parte integrante de minhas leituras e estudos. Por utilizar o método de Hermenêutica de Profundidade –HP – para analisar meu objeto de estudo, a Revista Realidade, é obrigatório que eu mergulhe nos porões ditatoriais e em suas consequências. Uma das etapas da HP é a análise sócio-história do córpus em estudo. Tomei, assim, vergonha na cara e me dediquei a leitura que, não só acrescentará na primeira fase de cada reportagem analisada como referência bibliográfica, como adicionou ainda mais entendimento sobre esse período nublado, frio e sanguinolento, vivido em nosso país tropical.

Uma leitura que deve ser feita, principalmente, pelos jovens de hoje. Para que esses sejam capazes de tirar suas próprias conclusões sobre a história do Brasil e, ainda, para que não se deixem entorpecer por aqueles que ainda querem tapar com panos quentes a estupidez militar. Para fazermos o hoje, precisamos conhecer o ontem e ver que, os motivos “sociais” que causaram lá em 1964 o golpe de Jango (Reforma Agrária, estudantil e tantas outras), não foram resolvidos nem dentro, nem fora da ditadura. Mas, as consequências estão aí. Vale a leitura do 1968, o ano que realmente não terminou mas que, deixou além das marcas brutais, um legado cultural gigantesco. 





Encontros e oficinas sobre a cultura afro-brasileira



O dia 13 de maio, escolhido pela historiografia oficial como símbolo da Abolição da Escravatura, representa apenas o término de um sistema escravocrata que não se adequava com os novos tempos. Não se criaram mecanismos que possibilitassem ao negro exercer de maneira plena sua cidadania, num universo onde a classe dominante (elite) era branca. Foram séculos de escravidão, onde o binômio, representado pelo latifúndio e a mão de obra escrava, sustentou a economia brasileira. A sociedade, ainda, sente os reflexos dessa política colonialista e escravocrata até os dias de hoje. O racismo assumido ou velado, sob os artífices da hipocrisia, constitui-se sempre em uma grande temeridade em qualquer sociedade dita civilizada.

Diante desta realidade histórica, entidades ligadas ao Movimento Negro, elegeram o dia 20 de novembro, data da morte do líder Zumbi dos Palmares, como o dia Consciência Negra no Brasil. Nosso país foi o último a realizar, tardiamente, a abolição (1888) na América. A mesma se efetivou sem a preocupação de como incluir essa população liberta numa sociedade que oferecia a liberdade, mas não a inclusão social.

O Museu da Comunicação Hipólito da Costa, que guarda e preserva parte desta história, através do evento Diálogos e Reflexões sobre a Cultura Afro-Brasileira: Iº Encontro da Consciência Negra, propõe uma série de atividades onde serão debatidas questões culturais, políticas e econômicas relacionadas ao negro no Brasil.

Este evento ocorrerá no Museu da Comunicação Hipólito José da Costa, Rua dos Andradas - 959, de 09 a 24 de novembro. A entrada é franca mediante inscrição para as seguintes atividades: oficinas, mesas-redondas e o passeio no ônibus da Carris no dia 24 de novembro. A abertura do evento, a exposição e os momentos musicais não necessitam inscrição. Serão fornecidos certificados para as atividades. Informações e inscrições pelo e-mail hipolito-comunicacao@sedac.rs.gov.br






Confira a programação!

Diálogos e Reflexões sobre a Cultura Afro-Brasileira:
Iº Encontro da Consciência Negra no Museu da Comunicação

09/11 – Abertura do Evento – 18h: Samba de roda de umbigada da Escola do Bê-a-bá de Angola Malta – Mestre Renato Capoeira

10/11 – 15h: Mesa-Redonda  Práticas Sociais Afirmativas
Mediador: Arilson dos Santos Gomes
Pedro Rubens Nei Ferreira Vargas - Mercado Público: religiosidade e cultura negra
Roberto Jung - A Presença de um Príncipe Negro, na virada do século XIX, em Porto Alegre
Edegi Maria Gomes da Silva - Quilombo dos Botinhas de Viamão
Clea Santos da Silveira - Direitos Humanos: identidade e eugenia

18h - Momento Musical com o Professor Massareti – Homenagem a Lupicínio Rodrigues: O Filho Da Ilhota

16/11 – 15h: Oficina – Histórias e Lendas Afro-Brasileiras  Teresa de Jesus Reckziegel de Lucena – 20 vagas

17/11 – 15h: Mesa-Redonda  História, Identidade e Cidadania da Cultura Negra
Mediador: Waldemar de Moura Lima
Péricles Gomide - Lanceiros Negros: a traição de Porongos
Roberto dos Santos - Do Exemplo (1892-1930) ao Folhetim do Zaire (1982-2010): Imprensa negra no Rio Grande do Sul
João Batista Marçal - A presença do negro no movimento operário e popular no Rio Grande do Sul

18h – Momento Musical - Grupo De Pesquisa Em História E Samba – Caixa Preta

19/11 a 24/11 – Exposição VIDHAS: Histórias de lutas e conquistas dos negros pelos Direitos Humanos (Memória Carris)

22/11 – 15h: Oficina – Bonecas Abayomi – Edegi Maria Gomes da Silva – 20 vagas
24/11 – 15h: Mesa-Redonda – Compartilhando experiências: Projeto VIDHAS nas Escolas
Mediadora: Vera Deise
Renata Andreoni: Coordenadora da Unidade de Documentação e Memória da Carris e coordenadora do Projeto VIDHAS
Palestrantes do Projeto VIDHAS: João Cândido Neto, Jorge Terra e Lorecinda Abrão

18h – Roteiro Territórios Negros com Ônibus da Carris (Grupo de Trabalho do Povo Negro da Carris)



Fonte: Museu da Comunicação Hipólito José da Costa

Monday, October 29, 2012

Ler...


"Ler é o melhor remédio.
Leia jornal...
Leia outdoor...
Leia letreiros da estação do trem...
Leia os preços do supermercado...
Leia alguém!
Ler é a maior comédia!
Leia etiqueta jeans...
Leia histórias em quadrinhos...
Leia a continha do bar...
Leia a bula do remédio...
Leia a página do ano passado perdida no canto da pia enrolando chuchus...
Leia a vida!
Leia os olhos, leia as mãos. Os lábios e os desejos das pessoas...
Leia a interação que ocorre ou não entre física, geografia, informática, trabalho, miséria e chateação...
Leia as impossibilidades...
Leia ainda mais as esperanças...
Leia o que lhe der na telha...
...mas leia, e as idéias virão!"






(Luís Fernando Veríssimo)

Thursday, October 25, 2012




Entre árvores e literatura: 58ª Feira do Livro de Porto Alegre


Começa amanhã a 58ª Feira do Livro de Porto Alegre. Transformando em caminhos literários a Praça da Alfândega, é uma das mais antigas do País.

Sua primeira edição ocorreu em 1955 e seu idealizador foi o jornalista Say Marques, diretor-secretário do Diário de Notícias. Inspirado por uma feira que visitara na Cinelândia no Rio de Janeiro, Marques convenceu livreiros e editores da cidade a participarem do evento.

O objetivo era popularizar o livro, movimentando o mercado e oferecendo descontos atrativos. Na época, as livrarias eram consideradas elitistas. Por esse motivo, o lema dos fundadores da primeira Feira do Livro foi: Se o povo não vem à livraria, vamos levar a livraria ao povo.

Foi nos anos 90 que a Feira ampliou-se, obrigando aos seus visitantes algumas voltas a mais, com um número maior de barracas e usos de novos espaços, incorporando a suas atividades encontros com autores, além dos tradicionais autógrafos.

A Feira acompanha a transformação e internacionalização da cidade de Porto Alegre, que passa a receber grandes festivais e exposições (como o Porto Alegre em Cena e a Bienal do Mercosul).

No inicio dos anos 2000, a partir de conquistas na área do patrimônio e criação de novos centros culturais no entorno da Praça da Alfândega (como o Santander Cultural, o Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, além dos já existentes Margs e Memorial do RS), a programação cultural da Feira do Livro cresce em número de autores participantes e público visitante.

Em 2006, a Feira do Livro recebeu a Medalha da Ordem do Mérito Cultural, concedida pela Presidência da República.

Em 2010, foi registrada como patrimônio imaterial da cidade de Porto Alegre pela Secretaria Municipal de Cultura.

Em sua 58ª edição, oportuniza que por 17 dias, o público participe de diversas atividades oferecidas para todas as faixas etárias. São centenas de sessões de autógrafos e de programações culturais, tendo como norte o livro, a leitura e a literatura. No decorrer da Feira, ocorrem debates, mesas-redondas, seminários, encontros com autores, oficinas, leituras, contações de histórias e programações artísticas inteiramente gratuitas em um ambiente democrático, participativo e inclusivo.

Em 2012, os dias temáticos estão divididos da seguinte forma: Bibliotecas (26/10), Jorge Amado (27/10), Bem Viver (28/10), Cuba (29/10), Viagem (30/10), Poesia (31/10), Imagem e Literatura (1º/11), América Latina (2/11), HQ (3/11), Literatura Fantástica (4/11), Rio Grande do Sul (5/11), História (6/11), Humor (7/11), Música (8/11), Cultura Popular (9/11), Novos Leitores (10/11) e Consciência Planetária (11/11). Diariamente, está prevista pelo menos uma atividade temática na programação.


Confira a Programação completa da Feira!




Wednesday, October 24, 2012

Acrobacias na Feira



Após percorrer um caminho que começou em Capão da Canoa, passou por Alegrete e chegou às principais livrarias de Porto Alegre, durante todo o ano de 2012, Acrobacias no Crepúsculo, do meu mestre Tibério Vargas Ramos, estará no próximo sábado, dia 27 de outubro, às 18h, no Pavilhão de Autógrafos da 58ª Feira do Livro de Porto Alegre. 

Eu li e recomendo! 
Escrevi sobre essa leitura aqui: Acrobacias na estréia

Vamos lá!












Exposição e Lançamento do Livro: “O Último Homem na Lua”



No dia 07 de dezembro, a partir das 19 horas, a exposição “O Último Homem na Lua” entra em cartaz no Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MAC/RS), ocupando a Galeria Xico Stockinger, na Casa de Cultura Mario Quintana, em Porto Alegre.

O evento conta com lançamento e sessão de autógrafos do livro ilustrado - realizado pelo artista plástico Antônio Augusto Bueno e pelo jornalista, músico e escritor Rodrigo dMart - e performance musical conduzida pelo compositor João Marcos “Negrinho” Martins.

“O Último Homem na Lua” é um projeto de artes plásticas e literatura, uma experiência entre narrativa e ilustração, que se desdobra em exposição de artes plásticas, lançamento de livro ilustrado e ação educativa. A história é uma fábula lírica no gênero ficção científica que trata sobre o fim da humanidade.

A proposta tem curadoria da ilustradora e professora do Instituto de Artes (UFRGS), Laura Castilhos. Produção executiva e divulgação de Yara Baungarten. Projeto gráfico de Indio San. Fotografia de Renata Stoduto. Trilha sonora de João Marcos “Negrinho” Martins. Montagem de Nelson Rosa. É uma realização de Imagina Conteúdo Criativo e Jabutipê. O financimento é do Fumproarte, Fundo Municipal de Apoio à Produção Artística e Cultural de Porto Alegre.

Iniciado em fevereiro de 2010, o projeto contemplou ainda ações educativas: palestras e oficinas sobre desenho e roteiro, entre março e outubro de 2012, para professores e alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Neusa Goulart Brizola, na zona sul da Capital gaúcha.










Serviço:

O Último Homem na Lua - EXPOSIÇÃO / LANÇAMENTO DO LIVRO


Abertura: 07 de dezembro de 2012, sexta-feira, 19h

Local: Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MAC/RS)
Galeria Xico Stockinger, 6º andar da Casa de Cultura Mário Quintana
Rua dos Andradas, 736, Porto Alegre (RS/Brasil)

Visitação: de 07 de dezembro de 2012 a 13 de janeiro de 2013



Saiba mais no blog do projeto: www.oultimohomemnalua.wordpress.com 



Contato: Yara Baungarten - 51. 9236.7919 – imagina.conteudo@terra.com.br

Wednesday, October 17, 2012

Feira do Livro terá oficinas para adultos



Inscrições ficarão abertas entre 17 e 25 de outubro.

A partir desta quarta-feira, 17, os interessados em participar das oficinas voltadas para o público adulto na 58ª Feira do Livro de Porto Alegre poderão fazer sua inscrição. Até 25 de outubro, poderão comparecer de segunda a sexta-feira no térreo do Memorial do Rio Grande do Sul, das 10h às 18h, para realizar seu cadastro prévio. Serão oferecidas cerca de 30 oficinas ao longo dos 17 dias de evento, e nomes da literatura nacional e gaúcha, como Affonso Romano de Sant´Anna e Fabrício Carpinejar, estão entre os ministrantes.

As solicitações de reservas de vagas também serão recebidas através do e-mailoficinas@camaradolivro.com.br, para onde os candidatos deverão encaminhar os seguintes dados: nome completo, nome da oficina em que deseja vaga (até duas por pessoa), telefone e e-mail. A efetivação da reserva se dará com a apresentação de documento de identificação no balcão de inscrições, instalado no térreo do Memorial no prazo de até dois dias antes da oficina. Como o número de vagas de cada oficina é limitado, as inscrições não efetivadas serão desconsideradas.

Durante a Feira (de 26 de outubro a 11 de novembro), também será possível se inscrever, e o horário de inscrições será das 9h às 20h.

Fonte: Coletiva.net

Thursday, October 11, 2012

Artista plástica retrata o dia a dia na Santa Casa


Anico Herskovits registrou em gravuras o que viu em 120 dias no complexo hospitalar

A exposição Olhares sobre a Santa Casa levará ao público um pouco do exercício diário da medicina e da solidariedade, registrados pela beleza e sensibilidade da artista plástica Anico Herskovits. A convite da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre – hospital mais antigo da cidade, com 209 anos de atividades –, ela percorreu os sete hospitais do complexo hospitalar, durante 120 dias, registrando a lápis o que viu pelas instalações da instituição. Segundo Ivo Stigger, jornalista e Coordenador de Comunicação e Imprensa da instituição, a artista “deteve-se, sobretudo, na contemplação das pessoas.”

O registro rendeu centenas de esboços, desenhos e xilogravuras, nas quais Anico relata seu espanto e suas emoções na descoberta daquele mundo. "Conheci pessoas, vi e me emocionei com a dedicação e o entusiasmo de enfermeiros, atendentes, recreacionistas e médicos. Em vários momentos, sofri presenciando a luta pela vida. Foram meses instigantes, produtivos e enriquecedores”, explica a artista.

Parte do material produzido foi selecionado para compor a exposição, que será inaugurada na quarta-feira, 17, às 19h, no Átrio do Anfiteatro Hugo Gerdau, da Santa Casa. Na ocasião, será lançado o álbum ‘Olhares sobre a Santa Casa’, uma edição especial de 30 exemplares feitos à mão. Cada um contém 10 xilogravuras da artista e a metade do valor recolhido com a venda será doado à instituição. Também será feita a entrega do Relatório Anual e o Balanço Social da Instituição.A mostra ficará aberta ao público de 18 de outubro a 18 de novembro, no Saguão do Hospital Santa Rita.



Fonte: Coletiva.net

Tuesday, October 09, 2012

Oficina de Design, Cinema & Moda


O Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa promove a oficina Design, Cinema & Moda – Fronteiras e Conexões, a se realizar de 23 de outubro a 20 de dezembro de 2012. As aulas ocorrerão as terças e quintas-feiras (quinzenalmente) das 19h às 21h45min, num total de 14 encontros.

As inscrições podem ser feitas através do e-mail marjanedeandrade@gmail.com e o investimento é de R$ 320,00 ou 4x de R$ 90,00.

A turma terá no mínimo sete integrantes com um limite de 20 alunos. A oficina é dirigida a pessoas com interesse em aprofundar a sua percepção do design e da moda, vistos através do cinema ou ter um primeiro contato com os assuntos relacionados ao design, cinema e moda.


Confira as datas da oficina logo abaixo:

23 e 25 de outubro (terça e quinta-feira)
30 de outubro (terça)
06 e 08 de novembro (terça e quinta-feira)
13 de novembro (terça)
20 e 22 de novembro (terça e quinta-feira)
27 de novembro (terça)
04 e 06 de dezembro (terça e quinta-feira)
11 de dezembro (terça)
18 e 20 de dezembro (terça e quinta-feira)

O objetivo da oficina é tratar da produção do objeto, do móvel moderno e contemporâneo e da moda, vistos através do cinema. A partir de uma seleção de filmes, será feita uma análise da relação que se estabeleceu entre estas formas de arte, levando-se em conta as correntes estilísticas que caracterizaram o século XX e a primeira década do século XXI.

O conteúdo será desenvolvido através de uma abordagem interdisciplinar, considerando os movimentos artísticos no período citado, observando-se a aproximação entre estas modalidades artísticas e a sua importância no contexto do mundo atual. O objeto, o móvel, o design e as correntes estilísticas no século XX e XXI, tendo como base o cinema, a moda e o comportamento. Os períodos a serem estudados são: os anos 20 a 50, os anos 60 a 80 e os anos 90 até a primeira década do século XXI.

Para tanto, uma seleção de películas será apresentada para que seja possível realizar uma análise do contexto histórico e artístico, a produção dos objetos, os personagens emblemáticos e a moda. Uma atividade extra, será a análise de um filme da escolha do participante, com exercício posterior da redação de um texto, no qual serão abordados os aspectos relacionados ao design ou a moda no filme escolhido.







Ministrantes

Marjane de Andrade é designer com graduação em Design – Ênfase em Interiores, no Centro Universitário Metodista–IPA. Professora de História do Mobiliário e especialista na Restauração em Madeira. Ministrou a oficina de Conservação e Restauração em Madeira – Museu Julio de Castilhos, no período de 2003-2009. Desde 1996 desenvolve o projeto das Oficinas Culturais, junto a instituições públicas e privadas, na cidade de Porto Alegre. Atualmente, trabalha em seu atelier-estúdio com restauração, interiores e design de móveis.

Thais Gomes é historiadora, pesquisadora de moda e comportamento. Atua em instituições de ensino no Estado do Rio Grande do Sul, em cursos de graduação e pós-graduação nas áreas de história, patrimônio e design de moda.

Para mas informações envie um e-mail para marjanedeandrade@gmail.com ou acesse o site  gabinetedearte.blogspot.com.br


Fonte: Museu da Comunicação Hipólito José da Costa

Thursday, October 04, 2012

Memórias de uma Guerra Suja


Os bastidores da Ditadura Militar que durante os anos de 1970 e 1980, agiram para destruir a esquerda brasileira. Essa é, em suma, a narrativa da obra Memórias de uma Guerra Suja, um depoimento de Cláudio Guerra aos jornalistas Marcelo Netto e Rogério Medeiros.



O livro e seu narrador


A Ditadura foi um período sangrento, violento e desolador na vida do Brasil. Deixou marcas profundas, além daquelas de pele, gravadas sob a tortura. Ela ceifou vidas pelo desejo do poder. Domínio por terra, por controle civil, como iniciam todas as brigas.

Claudio Guerra foi um executor desse período. Não, ele não torturava, ele matava, sem dó nem piedade. Eliminava sem saber, inclusive, a quem. Foi o organizador e executor de bombas, como a do Riocentro. Delegado do DOPS durante o período, comandado pelos generais linha dura, ele confessa a tentativa de assassinato de Leonel Brizola. Mas, enquanto esse foi apenas um ensaio, as demais foram um show a parte. Guerra perdeu as contas.

Com receio, mas com escopo, ele deu este depoimento sabendo que entregaria muitos colegas que ainda vivem. E esse discurso se fez após Guerra cumprir sete anos de prisão pelo atentado ao bicheiro Jonathas Bulamarques de Souza. Hoje, o assassino diz que encontrou a paz ao tornar-se evangélico e estar seguindo o caminho de Jesus Cristo. Abro aqui um parêntese e pergunto-me: do que adianta seguir Jesus após ter feito um trabalho de “Deus”, decidindo quem tinha, ou não, direito a vida? Esse julgamento não me cabe. Sou tão humana quanto ele e, a justiça que decide sobre o ser humano não é minha, não é a dos homens, embora em algumas ocasiões, mas a divina.

Como executor, ele afirma que apenas cumpria ordens. Mas, se matar não fizesse parte do seu DNA, se ele não fosse realmente um assassino e tivesse esse anseio gravado em sua alma, jamais teria cometido tantos homicídios.

Um livro-reportagem pesado em todos os sentidos que essa palavra possa ter. De histórias escabrosas, inacreditáveis. De denúncias, de esclarecimentos e, vindo de um executor do período ditatorial, ousaria dizer cínico.

A leitura vale para que possamos ver que esse período primitivo e animalesco vivido pela sociedade brasileira, tem seus reflexos até hoje. Não apenas no sentido cultural, pois mesmo sob censura, a arte desenvolvida foi uma das melhores até hoje. Mas para compreendermos até onde o ser humano é capaz de chegar pelo poder, pela ganância, baseado em discursos mentirosos, facínoras e sem resultados.

O que a Ditadura nos deixa, além da triste lembrança, e da arte de qualidade – claro – é que o homem é capaz de tudo por seus interesses e que, aquilo que há mais de 30 anos ocorreu, está na nossa cara, na contemporaneidade, de forma velada. A Ditadura está aqui: dento e fora de nós. A herança desses anos de chumbo foi o medo, a sensação de monopólio por quem pensa que tem domínio público, a corrupção, a não reforma agrária, a não qualidade da educação, a não aceitação das diferenças.

É hora de rever, realmente, esse futuro, com um olhar crítico, e fazer os parâmetros com os dias atuais. Mas antes de tudo, é descobrir o que queremos: liberdade com respeito ou censura por de debaixo dos panos? E nós, agimos como em sociedade? 



Depois de executar humanos, Claudio Guerra prega a palavra do senhor...

Wednesday, October 03, 2012

Álvaro Santi lança antologia de poemas





Obra em formato de livro de bolso será apresentada nessa quarta-feira, em encontro na Palavraria



‘Luta + vã’, de Álvaro Santi, é o próximo título a ser lançado pela série Poche, da editora Libretos. Em formato de livro de bolso, a obra traz uma coletânea de poemas, com curadoria do poeta, músico e crítico de poesia Ronald Augusto. Além de um recorte de diversos poemas de outras obras, o livro ainda é formado por um conjunto de textos inédito, no qual Álvaro Santi vinha trabalhando desde 2002. Trata-se de uma antologia representativa da produção textual do autor, que compreende um período de quase três décadas.  O lançamento está marcado para 3 de outubro, na Palavraria (Rua Vasco da Gama, 165).

Como diz o prefácio assinado por Ronald, a escolha dos poemas se afina com a divisa ‘poundiana’ do make it new, que diz respeito ao renovar, à recriação e/ou à recuperação da parte viva de determinado legado. “Tentamos proceder a uma revisão de dados e formas relativos à linguagem do poeta com vistas a propor tanto para o leitor mais recente, como aos iguais, ao passado novo de novo desse percurso textual”, explica.

Álvaro de Santi nasceu em Lajeado, em 1964. Mestre em Letras (1999) e Bacharel em Música (1993) pela Ufrgs, é assistente técnico da Secretaria da Cultura de Porto Alegre, onde coordena o Observatório da Cultura. É autor de obras como ‘A aposta dos deuses: ou Nietzsche, quem diria, acabou em comédia’, ‘Dança das palavras’, ‘O primeiro anel’ e ‘Viagens de uma caneta por meus estados de espírito: poemas escolhidos’. Publicou ainda o ensaio ‘Do Partenon à Califórnia: o nativismo gaúcho e suas origens’ e, como compositor e intérprete, lançou em 2011 o CD ‘Trem da Utopia’. Participou também de festivais no interior do Estado e compôs trilhas sonoras para teatro.

Fonte: Coletiva.net

Tuesday, October 02, 2012

Lançamento de Amores Amragos


Será lançado no dia 16 de outubro a obra Amores Amargos, de Luiz de Miranda.

O evento será realizado a partir das 19h, no Foyer da Pinacoteca Pública, na Prefeitura de Porto Alegre.

O livro é a reunião de toda a obra lírica e amorosa do autor, que é considerado pela crítica um dos maiores poetas do mundo.





Luiz de Miranda, nascido em Uruguaiana/RS, recebeu em 1988, o “Prêmio Érico Veríssimo”, da Câmara de Vereadores de Porto Alegre e, em 1997, ganhou o título "Cidadão de Porto Alegre".

Recebeu o Prêmio "Negrinho do Pastoreio 2005", como melhor poeta do Rio Grande do Sul.
Tem prêmios nos Estados Unidos, Itália, Paraguai e Panamá e França.

Foi eleito Membro de Honra do Instituto Literário y Cultural Hispânico, em março de 2007, ao lado de nomes como Jorge Luis Borges, Ernesto Sábato, Isabel Allende, tornando represente do Instituto no Brasil, com sede na Califórnia (USA). Seus 40 Anos de Poesia foram comemorados no Brasil, Argentina e Paraguai. Também foi criado o “Concurso Bi Nacional Poeta Luiz de Miranda” para escritores argentinos e brasileiros.

Em 1987 foi eleito para a Academia Rio-grandense de Letras e em 2000 para a Academia Sul Brasileira de Letras, localizada em Pelotas/RS.

É Sócio Honorário do Instituto João Simões Lopes Neto.