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Professora, Jornalista, Relações Públicas e Mestre em Comunicação Social. Apaixonada pela comunicação e pelo imaginário humano e cultural.

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Wednesday, August 11, 2010

EXERCITANDO A MASSA CINZA

Li este texto há poucas horas e achei tão interessante que fiquei com muita vontade de compartilhar com vocês. Espero que apreciem.

* Arrisque...

Quantas vezes você já deu uma resposta automática a um convite levando em conta experiências anteriores das quais se lembrava? E quantas vezes deixou de fazer coisas só porque já classificou aquilo entre as coisas que não são boas... e que você não gosta?
Já notaram como escolhemos as coisas pelas experiências que passamos e nos esquecemos de um pequeno detalhe que faz toda a diferença. Nada se repete exatamente da mesma maneira nem uma única vez... Mudamos nós... mudam as pessoas... mudam as energias de cada dia... e muda a combinação de todos esses fatores... O tempo flui ininterruptamente trazendo a cada dia energias únicas, e que combinadas com nossos momentos podem fazer com que a mesma experiência que foi ruim em um dia seja boa no outro e vice-versa.
Por que será que insistimos tanto em repetir o bom e em repelir o ruim e nunca... ou quase nunca nos lembramos que o que foi bom ou ruim foi a combinação do nosso estado de ser com aquele determinado dia, com determinada configuração de fatos e de pessoas que fizeram aquelas experiências inesquecíveis ou... dignas de serem completamente apagadas...
Tentar repetir situações e evitar outras nos faz perder a maior parte do presente da vida.
Com a nossa mania de querer garantias quase nunca nos permitimos experimentar o novo que vem em cada dia... e muito menos dar uma chance a nossa intuição... ao caminho do coração.Em vez disso... a qualquer convite do dia já respondemos automaticamente levando em conta nosso infindável arquivo de experiências passadas que, consciente ou inconscientemente, continuam filtrando as nossas escolhas.
Às vezes fico pensando que a cada dia deveríamos arriscar dar um salto no desconhecido... Abandonar tudo que sabemos que gostamos ou não... e experimentarmos coisas como se as tivéssemos conhecendo pela primeira vez... sem o crivo da razão e, tendo como guia o coração... seguir caminhos que sejam indicados, mesmo que isso represente fazer coisas que nunca imaginamos poderíamos fazer.
Na realidade, sempre vivemos tudo pela primeira vez se levarmos em conta toda a combinação de energias únicas de cada momento... mas a nossa disposição de acreditar que aquilo é uma repetição... que foi boa ou ruim... nos faz perder essa oportunidade mágica... dia após dia... ano após ano... E assim a vida corre plena de possibilidades que passam por nossos olhos... filtradas por óculos de velhas experiências e crenças que não nos deixam enxergar o fluir do novo...
Uma gama enorme de possibilidades está ao nosso alcance e nos nem percebemos...
Já pensou entrar em um novo dia... e, quando chegar a hora de escolher o que vai fazer, você se esquecesse do que gosta e do que não gosta e se deixasse guiar pela intuição... Experimentar olhar com olhos diferentes para tudo, se abrindo para os sinais do Universo... Trocar o caminho já tão percorrido... que nossas memórias guardam, por caminhos abertos por uma pessoa nova... que tem coragem de seguir o coração e ir com Ele até o fim...
O Universo se comunica com a gente o tempo todo... nós é que às vezes damos pouco espaço para ouvir o que Ele está nos falando... porque já temos todas as respostas prontas no subconsciente.
Quem nunca se surpreendeu ao ir a um lugar que não queria, porque sabia que não gostava e, meio forçado teve que ir e acabou gostando muito?
Eu já... assim como também já repeti muitas coisas só porque gostei muito... e não consegui mais encontrar aquele sabor que me fez colocar aquelas coisas entre as que gosto.
Será que conseguiríamos viver sem essas intermináveis listas do que gostamos ou não e teríamos coragem de dar uma chance para estar desprevenidos diante de um novo dia... Desprevenidos mesmo... como se tivéssemos uma amnésia passageira e pudéssemos usar, como bússola para nos guiar, somente a nossa intuição.Talvez o novo que tanto esperamos já esteja aí e nós não o experimentamos porque estamos presos ainda a toda essa carga que nos faz escolher as coisas pelo passado...
A chave está em nossas mãos... o novo está diante de nós... por que não arriscar?

*Rubia A. Dantés

Fonte: http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=07677

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