Ta, Andy é virgem aos 40 anos, ok! E daí? Como a convenção social mundana exige que já se tenha transado nesta idade, ele é gozado pelos colegas de trabalho e os demais que ficam sabendo de sua condição. Grande coisa ser virgem. Se pararmos para pensar, tomamos atitudes na vida que não são por nossas escolhas e sim porque a sociedade decretou isso. Mas, o que os outros sabem de nossas necessidades? O que terceiros entendem de nossos desejos mais íntimos, de nossos anseios da alma? E vamos a atitudes que depois nos arrependemos, pelo simples fato de agradar os outros. A verdade é que quem deve estar feliz com as escolhas somos nós, sempre, em primeiro lugar.
Poucas vezes temos o discernimento de que precisamos nos satisfazer. E vamos ouvindo opiniões aqui, ali e tendo atitudes não condizentes com nosso eu íntimo. Viramos “Maria vai com as outras” e depois nos resta a ressaca moral.
O filme que traz uma trilha sonora muito boa, termina com uma réplica cômica do filme Era de Aquário, quando então, finalmente, o bonitão Andy entrega sua virgindade a uma pessoa que ama realmente. Aliás, a trajetória deste encontro aponta que nem só de sexo vive e sobrevive um relacionamento e, sim, de crescimento pessoal, apoio mútuo e respeito pelas diferenças.
A película faz rir muito. Rir e pensar. Quem disse que aprender dói?
Recomendo muito!
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