Era 21 de julho do ano de 1998. Também um dia frio, chuvoso e úmido. Nascia o Kikito, no bairro Guarujá, em Porto Alegre. Com menos de 24h de vida, fui conhecer a bolinha de pelo, que há 13 anos enriquece meus dias, um presente que ganharia de aniversário. Só não foi um amor a primeira vista porque ele ainda estava com os olhinhos fechados. Após 45 dias indo vê-lo todos os finais de semana, ele veio morar comigo.
Aí sim, nosso amor foi intenso. Recepcionado com amor, o Kikito talvez tenha sido um dos poucos cachorros que teve “enxoval de bebê” e entrou em casa ao som da música Vida de Cachorro, dos Mutantes.
Já se vão, hoje, essas treze primaveras, de alegrias, preocupações – pois meu linguiça peludo é epilético – mas acima de tudo de fidelidade, confidências minhas que só ele conhece, de carinhos infinitos, de cumplicidade e de recepções calorosas após um dia estressante de trabalho.
Na altura de sua sabedoria canina idosa, ele ainda continua um moleque, quando o frio não prejudica suas articulações ou o deixa preguiçoso. Mas, as saudações matinais, assim que apareço na frente dele não findam nunca. Não enquanto ele estiver sobre esse planeta. Não quero pensar no dia do adeus ao meu menino peludo, meu anjinho de quatro patas, quero curtir cada dia mais o que ainda temos juntos.
Parabéns meu filhote amado!
Kikito, arrumado para a festa de formatura da "mamãe"
Nossa música, sempre!
No comments:
Post a Comment