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Professora, Jornalista, Relações Públicas e Mestre em Comunicação Social. Apaixonada pela comunicação e pelo imaginário humano e cultural.

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Friday, September 28, 2012

Rádio 3.0 na Internet é finalista do Prêmio Educação RS 2012

Projeto pioneiro de rádio 3.0 visa inclusão de deficientes visuais e auditivos



Instituído pelo Sinpro/RS em 1998, o Prêmio Educação RS tem como objetivo estimular e valorizar profissionais, instituições e projetos comprometidos com o ensino de qualidade e com a construção da cidadania. A entrega do troféu Pena Libertária é anual e marca a passagem do Dia do Professor, em outubro.


No período de 19 de setembro a 05 de outubro, os professores sócios do Sinpro/RS, através do voto on-line*, elegerão um profissional, um projeto e uma instituição que receberá o Prêmio Educação RS. O resultado da votação será divulgado no dia 08 de outubro no site do Sinpro/RS.

Nesse ano foram 56 indicações: 17 profissionais, 12 instituições e 27 projetos das mais diferentes regiões do Estado; da educação básica e do ensino superior; do setor privado, público estadual, municipal e federal; bem como Ong´s e Projetos desenvolvidos por organizações da sociedade civil constituída. A partir dos critérios estabelecidos foram selecionados:


Categoria Profissional

1-LINO DE JESUS SOARES - Universidade Católica de Pelotas

2-JANICE CHEMALE BARTH-EMEF Gabriel Obino - SMED/Porto Alegre

3-SUZANA GUERRA ALBORNOZ – UNISC-Santa Cruz do Sul

Categoria Projeto

1- RÁDIO 3.0 NA INTERNET: SONS, IMAGENS E TEXTOS COMO RECURSOS PARA A INCLUSÃO DIGITAL- Projeto conjunto da FAMECOS e da FACED/PUCRS

2-MOSTRATEC-MOSTRA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA E MOSTRATEC JÚNIOR-FUNDAÇÃO LIBERATO-NH

3-CONVERSA DE PROFESSOR-FUNDAÇÃO ECARTA - Porto Alegre

Categoria Instituição

1-CIRANDAR-CENTRO INTEGRAÇÃO REDES SOCIAIS CULTURAIS LOCAIS-Porto Alegre

2-IPDAE-INSTITUTO POPULAR DE ARTE E EDUCAÇÃO - Porto Alegre


Na Categoria Projetos, está presente entre os finalistas o Rádio 3.0 na Internet, concebido em conjunto pelas Faculdade de Comunicação Social e de Educação da PUCRS.

Esse trabalho relaciona-se às áreas da Educação e da Comunicação, como intuito de desenvolver conteúdos radiofônicos na internet (sons, imagens e textos) para o público em geral que acompanha o veículo na rede mundial de computadores, com ênfase às pessoas com surdez, deficiência auditiva e visual. A equipe é formada por Luciano Klöckner, Professor da Faculdade de Comunicação Social - FAMECOS; Rosane da Conceição Vargas, Professora da Faculdade de Educação - FACED; Janaína Pereira Cláudio, Professora da Faculdade de Letras (FALE) e Tânia Maria Fleck Brittes, Técnica do Laboratório de Ensino e Atendimento a Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas – LEPNEE - da FACED.

Os objetivos desse trabalho envolvem a inserção de conteúdo na página da RadioFam, veículo que comporta narrativas elaboradas pelos alunos da graduação de Jornalismo da FAMECOS e do LEPNEE; tradução de informações publicadas na página ouvintes-internautas com deficiência visual/cegueira e com deficiência auditiva/surdez, a partir de técnicas específicas de cada área; medição do número de ouvintes on-line e de acessos realizados em cada material postado na página e contabilização das mensagens por e-mails, twitter, facebook e grupos de discussões, enviados pelos ouvintes-internautas na página da RadioFam.

O projeto visa a inclusão deficientes visuais e auditivos, sendo pioneiro no Estado e no país. A partir das avaliações, novos direcionamentos poderão ser tomados para a qualificação do trabalho, tendo em vistas, ainda, uma participação efetiva do público alvo destinado como consumidor do projeto, os deficientes visuais e auditivos, bem como uma melhor compreensão desses sujeitos como ouvintes-internautas do programa.




*As cédulas de votação foram enviadas de modo on-line aos associados do SINPRO/RS. Caso não tenha recebido a sua, solicite ao Sindicato.






Thursday, September 27, 2012

Livro aborda as fases de um relacionamento

Obra do sociólogo Flavio Silveira será lançada nesta quinta-feira



Um mergulho no microcosmo dos relacionamentos, através de narrativas de encontros e desencontros amorosos. É o que promete o sociólogo Flavio Silveira, ao lançar o livro ‘Amor por minuto’. Publicada pela editora Libretos, a narrativa conduz o leitor a uma reflexão sobre diferentes tipos e fases das relações. Em Porto Alegre, o lançamento será nesta quinta-feira, 27, às 19h, na Livraria Saraiva do Moinhos Shopping. No dia seguinte, no mesmo horário, haverá sessão de autógrafos na Livraria Vanguarda, em Pelotas.

‘Amor por minuto’ aborda as diferentes noções de tempo nas relações: o tempo que não quer passar, o que passa rápido demais, o que anima, o que fastia; o tempo da paixão, da vida conjunta, da crise, da separação, do retorno, da permanência e da ruptura. Com 104 páginas, o livro tem ilustração de Alisson Affonso e edição de arte de Clô Barcellos. O valor de venda é de R$ 35.

Doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP), Flavio é diretor do Instituto de Pesquisa Meta e especialista em Análise de Tendências Comportamentais, além de autor de livros e artigos na sua área de especialização.





Fonte: Coletiva.net

Wednesday, September 26, 2012

Ritmos da natureza



A observação dos ciclos naturais nos coloca em contato com as transformações constantes do universo. Artistas, cientistas e filósofos de todos os tempos e lugares tiveram desde sempre a natureza como fonte para o desenvolvimento de obras e teorias. Celebrando a chegada da primavera, a partir do dia 13 de setembro estará aberta ao público a exposição Natureza – Ritmos e Proporções, no Espaço Cultural Nova Acrópole. Uma série de painéis lança um olhar para as relações da natureza com as ciências e a filosofia, a partir de temas como justiça, virtude, proporções áureas e a matemática dos fenômenos naturais.
A Nova Acrópole é uma escola de filosofia que ministra suas atividades à maneira clássica, visando preservar e difundir os valores da cultura e do humanismo. Há 54 anos, promove o voluntariado em 63 países com mais de 400 sedes. Em Porto Alegre, atua há 25 anos.
Exposição ‘Natureza – Ritmos e Proporções
Até 31 de outubro
Entrada gratuita
Local: Espaço Cultural Nova Acrópole – Praça da Matriz, 148

Horário de visitação:
De segunda à quinta-feira, das 13h às 22h
Sexta-feira, das 13h30min às 19h
Sábado, das 10h às 20h

Visitas guiadas:
Quarta e quinta-feira, às 20h30min
Sábados, às 17h30min

Informações: 51 3023 4433 / 9107 0391 / portoalegre@nova-acropole.org.br


Fonte: Revista Museo

NEPHILINS


Nephilins é o título da exposição da fotógrafa Paula Fiori e Curadoria do fotógrafo Clóvis Dariano.


A mostra fotográfica foi selecionada pelo Instituto Estadual de Artes Visuais para o 2ª Prêmio IEAVI – Incentivo às Artes Visuais.

A fotógrafa propõe um revisitar à história antiga de Porto Alegre, passeando pelo universo da estatuária fachadista do final do século XIX e início do século XX. Através de sua poética visual, as fotos criam a possibilidade de aproximação com estas figuras enigmáticas e intrigantes.

As estátuas aqui são os próprios Nephilins, termo em latim que se traduz por Gigantes. As estátuas foram gigantes, não só nas dimensões colossais em que a maioria foi concebida, mas principalmente pela nobre missão que tiveram de comunicar, através de seu conteúdo plástico e expressivo, os valores e ideais de pensamento de seu tempo.


Venha descobri-los ou reinventá-los.

Quando: 19 de setembro à 21 de outubro de 2012

Onde: Casa de Cultura Mario Quintana - Foto galeria Virgílio Calegari – 7ª andar
Horário:  segundas: 14h às 21h
              terças a sexta: 9h às 21h
              sábados e domingos: 12h às 21h





Fonte: Revista Museo

Projeto fotográfico registra casarões antigos da Capital


Iniciativa do publicitário Daniel Gandolfi utiliza câmeras analógicas para retratar a arquitetura dos imóveis



Os casarões antigos de Porto Alegre ganham uma visão diferenciada através do projeto fotográfico Memórias Imóveis. Criado pelo publicitário e redator da GlobalComm, Daniel Gandolfi, o trabalho utiliza de câmeras Lomo – equipamento analógico, com lentes de plástico que criam efeitos diversos nas imagens – para retratar as construções, muitas vezes esquecidas em meio a tantos prédios novos. As primeiras fotografias estão disponíveis no site http://memoriasimoveis.cc e qualquer pessoa pode contribuir com o projeto, postando imagens no Instagram, com a hashtag #memoriasimoveis.



Conforme o publicitário, a ideia surgiu a partir do interesse próprio por casas antigas e abandonadas, que sempre o levaram a refletir sobre a verdadeira biografia desses lugares. Para Daniel, as casas possuem uma beleza diferente, uma beleza carregada de história e arquitetura. Os efeitos que ele aplica nas fotos são obtidos durante a revelação, feita através de um processo cruzado, no qual se utiliza em rolos positivos a química de negativos. Programas de tratamento de imagem são totalmente dispensados por Daniel.




Fonte: Coletiva.net

Tuesday, September 25, 2012

Livro registra momento político vivido por advogado


Ricardo Giuliani Neto relembra suas histórias em conversa com o jornalista Gustavo Machado



Alguns dos principais temas atualmente em debate no País estão nas páginas do livro “Não somos tão bacanas assim – uma conversa sobre a política que preferimos calar”, no qual o jornalista Gustavo Machado entrevista o político Ricardo Giuliani Neto, “cidadão ligado ao PT por trinta anos, mas que sempre transitou por todos os segmentos da política”, segundo a apresentação na obra.

O jornalista André Machado registra, na orelha do livro, que “Ricardo jogou suas pulgas sobre Gustavo. E Gustavo abriu a alma de Ricardo”. Nesta conversa com o jornalista, autor do livro “Sob o céu de agosto”, o advogado aborda os bastidores “de um tempo marcado por embates sectarizados e que culminou em descrença quase generalizada na classe política. Com a autoridade de quem viu e viveu as entranhas da política”. Segundo os editores, Giuliani cita nomes, aponta erros, propõe caminhos, “faz pesadas críticas a ex-companheiros e desfralda improváveis elogios a adversários”.

“Não somos tão bacanas assim” será lançado no dia 2 de outubro, a partir das 19h30, na Livraria Saraiva do Shopping Moinhos.



Fonte: Coletiva.net

Monday, September 24, 2012

E a vida continua...






Baseado no livro de mesmo nome, ditado pelo espírito André Luiz ao médium Chico Xavier, está na tela dos cinemas à adaptação visual de “E a Vida Continua”.

Esteticamente o filme brasileiro deixou a desejar na qualidade de imagens e sequência de cenas. Porém, não peca em nada pelo conteúdo. A essência da doutrina espírita e a clareza dos ensinamentos deixam satisfeitos àqueles que um pouco conhecem as obras de Kardec e, ainda propaga, de forma clara, noções básicas do espiritismo.

Evelina e Ernesto conheceram-se em um retiro de descanso do corpo físico. Mesmo com uma grande diferença de idade, ambos partilhavam da mesma doença: câncer. A amizade estabeleceu-se a partir do olhar, mas ainda na terra, ambos afastaram-se por Ernesto partilhar da crença de que existe vida após a morte.

Como para os desígnios divinos coincidências não existem, ambos se operaram na mesma época e, encontraram-se alocados no mesmo hospital espiritual após o abandono da roupagem da carne.

Encontros, desencontros de cada um permeiam a história que na verdade que liga os espíritos de Evelina e Ernesto. A sintonia fina estabelecida entre ambos tinha como objetivo maior da providência divina fazer com que os dois auxiliassem seus afetos e desafetos em comum, buscando o aprendizado individual e coletivo.

Além de reforçar a importância do pensar a vida terrena sabendo que essa continua, nos faz refletir que esse recomeço pode ser efetuado a cada dia. Seja na terra ou em outros planos de existência.

Para os espíritas e interessados pelo tema, recomendo pelo discurso da película, para tentarmos fazer nosso melhor enquanto é tempo.



Ensinamento de Ernesto para Evelina, ainda na terra:

Somos como esse homem da charrete. Ali, podemos tomar como exemplo do que é a alma, o perispírito e a matéria.







A matéria, caracteriza-se pela charrete – nosso corpo;
O perispírito, o cavalo – meio de condução e proteção;
E a alma, é o homem que conduz a charrete.

Toda matéria é perecível e, como o tempo, desgasta-se. É preciso que alma e perispírito retornem ao seu ponto de origem para, algum tempo depois, retornar à terra com uma charrete nova.

E a vida, sempre, continua!



Friday, September 21, 2012

Curso sobre o cinema dos anos 60



O Museu da Comunicação, em parceria com a Cena Um Produtora, promove o curso Novos Cinemas dos Anos 60. As aulas serão ministradas pelo jornalista Leonardo Bomfim, e o curso será dividido em três módulos. As aulas serão às terças e quintas-feiras, com início do primeiro módulo nos dias 25 e 27 de setembro das 19h30min às 22h no Museu da Comunicação. Os alunos recebem apostila e certificado de participação. 

As inscrições estão abertas aos interessados e podem ser efetuadas no blog  cinemacenaum.blogspot.com.br








A década de 60 foi um período extremamente criativo e revolucionário em diversas cinematografias ao redor do mundo. O momento era de contestação e rediscussão dos modelos sociais. O cinema desta época refletiu este desejo de mudança. Diferentes formas de ver, fazer e produzir filmes se manifestaram e um novo modelo de cinema surgiu. O curso fará um recorte histórico daquela época, abordando as principais cinematografias que redefiniram o cinema mundial.

O curso vai apresentar uma visão contextualizada e aprofundada do que significou a ruptura estabelecida nos anos de 1960 com os chamados Novos Cinemas, procurando identificar uma contextualização de rusgas advindas já de décadas anteriores, unindo assim a futura relevância para o cinema contemporâneo. Da Nouvelle Vague ao Novo Cinema Tcheco, do Cinema Novo Brasileiro à Nouvelle Vague Japonesa, quais os pontos de contato e de distanciamento entre os movimentos de vanguarda do cinema dos anos 1960?







Leonardo Bomfim é jornalista e Mestre em Comunicação Social pela PUCRS. Membro da Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul – ACCIRS. Também é curador das mostras Cinema Marginal e Cinema Black, realizadas na sala de cinema P. F. Gastal. Foi diretor do documentário em longa-metragem Nas Paredes da Pedra Encantada (2011). Dirigiu o videoclipe A Marchinha Psicótica de Dr. Soup, do músico Júpiter Maçã. Publicou artigos em revistas como Teorema, Norte, Noize e em sites como Senhor F, Fronteiras do Pensamento e Rock Press. Editou o site Freakium, sobre cultura pop, música e cinema, de 2005 a 2007. Atualmente, mantém o blog freakiumemeio.wordpress.com

Mais informações através do e-mail cenaum@cenaum.com ou pelo telefone (51) 9176 4757.


Símbolos literários


"Um livro é um mundo mágico cheio de pequenos símbolos que podem ressuscitar os mortos e dar vida eterna aos vivos.
É incrível, fantástico e "mágico"que as vinte e seis letras do alfabeto possam ser combinadas de tantas maneiras, que elas possam encher com livros estantes gigantescas, levando-nos para um mundo que nunca tem fim e nunca cessará de crescer e se expandir, enquanto na terra existirem humanos"






Jostein Gaarder

Friday, September 14, 2012

Brechó Refloresta


“Solte suas roupas ao vento” é o nome dado ao brechó que será realizado semanalmente, na rua São Carlos, entre as ruas Gaspar Martins e Comendador Azevedo, no bairro Floresta, das 11h às 19h. A feira terá a participação de antiquários, bancas de livros, gibis e discos de vinil, roupas vintage, chapéus e acessórios. Doces e guloseimas também estão no cardápio. O brechó oferecerá ainda oportunidade de troca e de exposição de artesanato. No total, serão mais de 20 bancas ao ar livre, instaladas em uma rua cuja comunidade se esforça para ver revitalizada e transformada.

A criação do brechó se integra às ações do Refloresta – Grupo de Apoio Para a Revitalização do Bairro Floresta, movimento criado recentemente para solucionar problemas como aqueles enfrentados por moradores da rua São Carlos. O grupo tem desenvolvido ações como programações culturais no Porto Alegre Hostel Boutique, caminhadas e passeios ciclísticos como forma de vivenciar o bairro valorizando sua história, passeios e arquitetura.








Fonte: Site Curtindo Porto Alegre

Curiosidade


Parede da Biblioteca Regional de Gafsa, na Tunísia




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Monday, September 10, 2012

Livros digitais ganham a simpatia de 54% dos brasileiros



De acordo com uma pesquisa feita pelo Intituto Pró-Livro (IPL), 48% deles gostariam de desfrutar dos e-books

Com o intuito de incentivar a leitura, uma pequena editora de Buenos Aires chamada Eterna Cadencia lançou, no mês de junho, um produto sugestivo: El Libro Que No Puede Esperar (‘O Livro que Não Pode Esperar’), um volume de capa preta, aparentemente convencional não fosse o seu conteúdo, que desaparece depois de 60 dias.
Isso mesmo: vencido o prazo de 2 meses, as letras, impressas nas páginas em uma tinta especial, perecível, simplesmente somem aos olhos do leitor, que se contrariar a sugestão do título corre o risco de jamais desvendar o ‘final da história’.
A ousadia do projeto subverteu sua proposta: o livro, que questionava o tempo que os leitores demoravam para degustar uma obra de cabo a rabo, passou a se tornar símbolo de um outro tempo: aquele em que a leitura em papel, tal qual conhecemos, com todo o ritual do tato e do cheiro do livro, saiu de moda e deu lugar a um novo fetiche: o dos eBooks e seus dispositivos de leitura.
Prova disso é o otimismo dos brasileiros com relação aos livros digitais. Segundo dados de uma pesquisa recente do Instituto Pró-Livro (IPL), 54% dos brasileiros afirmam que gostaram muito do contato com o livro digital, enquanto 48% já sinalizaram que pretendiam usufruir da tecnologia futuramente.
A difusão da internet entre os leitores é uma das possíveis explicações para a forte simpatia pelos eBooks: o IPL revelou que 45% dos brasileiros têm acesso à internet, o que representa um total de 81,4 milhões de pessoas.


PARA O FUTURO

Apesar dos indicativos positivos, a parcela da população que já leu literatura com a ajuda de equipamentos como os tablets é ainda reduzida: 82% declararam nunca ter visto um eBook na vida. A penetração do livro digital na atual realidade brasileira é, portanto, ainda minguada: 5% de adeptos, ou 9,5 milhões de leitores, a maioria do sexo feminino, com curso superior e na faixa etária de 18 a 24 anos.

A análise do quadro faz ecoar a teoria do humorista inglês Stephen Fry, para quem “os livros não são mais ameaçados pelo Kindle (leitor de livros digitais da Amazon) do que as escadas pelo elevador”.
A tirada, no entanto, desconsidera algumas tendências de mercado atuais: a PerSe, plataforma digital de autopublicação e comercialização de livros e eBooks, participou da 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo com estande próprio e lançou dois pacotes para novos autores que pretendem se incursionar no mundo dos livros digitias.
A AlphaGraphics, empresa que ingressou no mercado brasileiro com a novidade do agBook (divisão de livros digitais sob demanda, na qual escritores editam e publicam seu material gratuitamente), quer levar editoras de livros tradicionais a migrarem para o eBook: “Nossa ferramenta está pronta, testada e aprovada com grande sucesso entre os autores independentes.
Temos certeza que podemos colaborar ainda mais com o mercado literário, levando uma solução completa de e-commerce para estruturas mais tradicionais”, conta Rodrigo Abreu, sócio-presidente da AlphaGraphics Brasil.
Até editoras pequenas, como a religiosa Mundo Cristão, estão entrando na onda: de acordo com informações da assessoria, a editora prepara-se para o lançamento de mais de 60 livros digitais até o próximo ano. Os eBooks são vendidos em livrarias virtuais como o Gato Sabido, a Livraria Cultura, a Livraria Saraiva e a Apple Store.


O MERCADO LOCAL

Na Paraíba, a editora Marca de Fantasia já comercializa grande parte de seu acervo em eBook. Segundo o editor Henrique Magalhães, toda uma linha editorial da Marca de Fantasia voltada para a publicação de ensaios sobre Comunicação, Artes Visuais, Linguística, História em Quadrinhos e Cultura Pop circula no formato de livro digital.

“O meio acadêmico é um grande celeiro dessa produção, com as monografias de conclusão de curso, dissertações e teses, que são desdobradas em livros. Foi para dar vazão a essa produção que decidi investir nos livros digitais, porque são mais ágeis para editar e têm vantagens que os livros impressos não comportam ou custam caro, como ilustrações em cores, número de páginas sem limite e navegabilidade por meio de hiperlinks”, diz Henrique Magalhães.
Segundo o editor, os eBooks são baixados em formato .pdf pela facilidade do formato, já que pode se adaptar a todos os suportes. “Eles (os arquivos) também permitem interatividade, com links internos na obra e que podem remeter a fontes externas, como a internet. Por outro lado, os arquivos .pdf comportam boa compressão, o que facilita sua transmissão”.
Henrique Magalhães afirma que é leitor de quadrinhos em formato digital e, apesar das experimentações de ordem gráfica, ainda acha que o melhor suporte para a linguagem é o impresso: “Talvez tenhamos em breve um quadrinho de massa em formato eletrônico, mas as grandes obras não prescindirão do formato impresso, como álbuns de luxo. Estes serão peças de coleção, conservadas com carinho e um prazer insubstituível. Como trabalho com quadrinhos autorais, que traduzem a força criativa dos autores, prefiro dar-lhes o acabamento impresso, mesmo com as modestas condições editoriais da Marca de Fantasia”.
Futurista ou conservador, o leitor ganha sempre: é ele quem tem nas mãos a escolha entre o papel e o byte.






Fonte: Site Livros só mudam pessoas


Thursday, September 06, 2012

Um Amanhecer para Recomeçar






Vivendo um grande amor e, criando com toda dedicação um filho com problemas mentais, Ísis enfrentava a fúria da mãe de Levi, seu esposo. Como se isso não bastasse, a indiferença do marido para com ela e com Lucas, rebento do casal. Evitada por todos os lados, junto com Lucas, Ísis, a protagonista da obra Um Amanhecer para Recomeçar, viu na passagem do calendário, a rotina cortante esvair-se de suas mãos.

A perda do filho Lucas, a deixou sem chão. Em seguida, a morte do marido. Expulsa da casa em que vivia com a família extinguida, pela mãe de Levi, Ísis precisava recomeçar sua caminhada terrena. Acolhida na casa da irmã e do cunhado, ela descobriu um novo caminho, por meio do espiritismo, na retomada de seu trabalho na organização de festas infantis, e recebendo a oportunidade de criar e amar a filha que Levi com sua amante que desencarnou.

Nesse romance espírita, uma narrativa de luta pela vida, pela melhora interna, pelo conhecimento de nosso lado obscuro e pelo encontro com a luz. Em um enredo encantador, encontramos a palavra consoladora do espírito Saul, que ditou o livro pelo psicógrafo Gilvanize Balbino Pereira. Uma história que vale a pena ser lida, pois é sempre tempo de recomeçar.



“Não chora, mesmo que o dia esteja encoberto, o sol brilha acima das nuvens do céu.
Não chora, mesmo que a casa pareça vazia, no invisível, Deus nos conforta.
Não chora, mesmo que o passado bata à porta, o presente clama por trabalho e renovação.
Não chora, mesmo que a separação doa à alma, outros participaram da ceia da vida.
Não chora, mesmo que a vida seja somente desilusão, a fé é o recomeço para o perdão.
Não chora...
Deixa sempre o cristalizar das lágrimas sobre as construções da luz, sem chorar em vão ou esperar transformações de pronto.
Aprende e espera, pois o Senhor saberá prover seus filhos no momento justo, na hora certa e no minuto de renovação.”


Mafalda





PODER







O Prisioneiro do Céu



O último romance de Carlos Ruiz Safón chegou às livrarias do Brasil ainda no primeiro semestre do ano. E em minhas mãos também. Após ler A Sombra do Vento, Marina e o Jogo do Anjo, minha expectativa era máster. Ledo engano.

Zafón contrariou a lógica do suspense e mesmo trazendo à sua trama a família Sempere, Fermín, e seus agregados, fez uma mescla de narrativas que deixou o final sem muitas conclusões. Quero acreditar que em breve, muito em breve, algo venha complementar o que ficou faltando nesse romance do autor que se consagrou, nas outras obras, por sua literatura que aprisiona.

Refazendo os caminhos de Fermín, do tempo em que esteve em cárcere privado e trazendo Martin, o autor que figurou discursos no Jogo do Anjo, Zafón deixou para trás, no final da obra, alguns fechamentos. Colocou em cheque a fidelidade de Bea, esposa de Daniel, tão amigo de Firmin e, pouco falou do Cemitério dos Livros. Pela chamada feita nas orelhas da obra, acreditei que conheceria mais sobre esse local mágico, que ambienta todas as obras anteriores.

Achei pecaminoso em enredo. Pouco gritante nas letras em comparação com as demais obras encantam. Aposto em um próximo livro, mas envolvente. Não achei que fez jus a uma continuação de A Sombra do Vento, como indica a capa e sim uma mescla mal pensada. Acho que o autor, nessa obra, perdeu a mão.





Mesmo assim, confira alguns trechos de O Prisioneiro do Céu:



“Na contraluz da rua, a silhueta parecia um tronco açoitado pelo vento. O visitante usava um terno escuro, de corte antiquado e formava uma figura sinistra, apoiada numa bengala. Deu um passo à frente, mancando visivelmente. A claridade da lâmpada que ficava no balcão revelou um rosto marcado pelo tempo. O visitante ficou me observando alguns instantes, avaliando-me sem nenhuma pressa. Seu olhar tinha algo de ave de rapina, paciente e calculista.”

“As pessoas de alma pequena sempre tentam apequenar os demais, e o estranho, que parecia capaz de esconder suas intenções na ponta de um alfinete, me dedicou seu melhor olhar de desprezo."

“De um lado, viam-se barracões fechados com tábuas de madeira e, diante de uma garagem que parecia ter sido devorada pelas chamas, erguia-se uma casa que Valls supôs que fosse a antiga residência dos vigias. O brilho avermelhado de uma vela ou lampião a óleo lambia o contorno de uma das janelas fechadas. O senhor diretor observou a cena sem pressa, sentado no banco de trás do carro. Depois de vários minutos de espera, inclinou-se para a frente e falou com o motorista.”

“Fui para lá com o coração na mão. Não tinha a menor ideia do que ia dizer ou fazer quando encontrasse Bea com aquele sujeito. O maître veio a meu encontro e barrou minha passagem com um sorriso blindado. Seu olhar delatava uma franca desaprovação dos meus trajes.”

“- Eu sei. Mas sabe o que me da medo, dona Bea? Ser pouco para ele. Quando ele fica me olhando todo encantado e diz que quer ficar velhinho junto comigo e todas essas baboseiras que ele adora, sempre acho que um dia ele vai acordar de manhã, me olhar e pensar: ‘De onde será que tirei essa tonta’?” [Bernarda em diálogo com Bea]

“Passei a lâmina sob o barbante que segurava o papel de embrulho ao redor do volume e cortei. Com grande cuidado, afastei o papel até deixar o conteúdo à vista. Era um manuscrito. As páginas estavam sujas, manchadas de cera e de sangue. A primeira página exibia o título, traçado numa caligrafia diabólica.”

“Naquele dia, ao ver meu amigo beijar a mulher que amava, passou pela minha cabeça que aquele momento, aquele instante, roubado ao tempo e a Deus, valia todos os dias de miséria que nos levaram até ali e outros tantos que com certeza ainda nos esperavam ao regressar à vida. E que tudo quanto era decente e limpo e puro nesse mundo e tudo por que valia a pena continuar respirando estava naqueles lábios, naquelas mãos e no olhar daqueles dois felizardos que, eu soube com certeza, ficariam juntos até o fim de suas vidas.”


Monday, September 03, 2012

Arte como presente



O mix de produtos oferecidos vai de pequenas esculturas e agendas até bijuterias e brinquedos


Um encanto de lugar é a lojinha da Fundação Iberê Camargo (Padre Cacique, 2000, em Porto Alegre). Quer um presente diferente? Corra para lá. É impossível não achar alguma coisa para levar de presente e outra coisa para levar para você mesmo.

É um mix de produtos escolhido com a maior elegância: peças em cerâmica, vidro, arame, papel, acrílico, tecidos, madeira, fibra, resina, porcelana, executadas nas mais variadas técnicas. Entre as opções, estão esculturas e peças decorativas de 12 artistas plásticos, joias e bijuterias de 17 criadores, artesanato e design de 16 artesãos e designers. 

E há ainda os produtos da grife Fundação Iberê Camargo: agenda, bandejas, blocos, cadernos, bottons, cadernetas, camisetas, canecas, canetas, chaveiros, descanso de talheres, imãs, jogos, lápis, louças, marca-páginas, nécessaire, peso de papel, porta-copos, porta-incenso, porta-lápis, sacolas.

E por fim, belos livros de arquitetura, arte, cinema, design, fotografia, história da arte, literatura infantil, obras sobre Porto Alegre e Rio Grande do Sul, cartões postais da nossa cidade, além das publicações e dos catálogos das exposições da Fundação Iberê Camargo.

- Temos o compromisso de oferecer ao turista, e aos nossos clientes já fiéis, objetos diferenciados e com significado especial para quem os adquire - diz a proprietária Olga Pfeifer.

Vale a visita!







Fonte: Zerohora.com 


Grande pequena Mafalda