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Professora, Jornalista, Relações Públicas e Mestre em Comunicação Social. Apaixonada pela comunicação e pelo imaginário humano e cultural.

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Monday, September 24, 2012

E a vida continua...






Baseado no livro de mesmo nome, ditado pelo espírito André Luiz ao médium Chico Xavier, está na tela dos cinemas à adaptação visual de “E a Vida Continua”.

Esteticamente o filme brasileiro deixou a desejar na qualidade de imagens e sequência de cenas. Porém, não peca em nada pelo conteúdo. A essência da doutrina espírita e a clareza dos ensinamentos deixam satisfeitos àqueles que um pouco conhecem as obras de Kardec e, ainda propaga, de forma clara, noções básicas do espiritismo.

Evelina e Ernesto conheceram-se em um retiro de descanso do corpo físico. Mesmo com uma grande diferença de idade, ambos partilhavam da mesma doença: câncer. A amizade estabeleceu-se a partir do olhar, mas ainda na terra, ambos afastaram-se por Ernesto partilhar da crença de que existe vida após a morte.

Como para os desígnios divinos coincidências não existem, ambos se operaram na mesma época e, encontraram-se alocados no mesmo hospital espiritual após o abandono da roupagem da carne.

Encontros, desencontros de cada um permeiam a história que na verdade que liga os espíritos de Evelina e Ernesto. A sintonia fina estabelecida entre ambos tinha como objetivo maior da providência divina fazer com que os dois auxiliassem seus afetos e desafetos em comum, buscando o aprendizado individual e coletivo.

Além de reforçar a importância do pensar a vida terrena sabendo que essa continua, nos faz refletir que esse recomeço pode ser efetuado a cada dia. Seja na terra ou em outros planos de existência.

Para os espíritas e interessados pelo tema, recomendo pelo discurso da película, para tentarmos fazer nosso melhor enquanto é tempo.



Ensinamento de Ernesto para Evelina, ainda na terra:

Somos como esse homem da charrete. Ali, podemos tomar como exemplo do que é a alma, o perispírito e a matéria.







A matéria, caracteriza-se pela charrete – nosso corpo;
O perispírito, o cavalo – meio de condução e proteção;
E a alma, é o homem que conduz a charrete.

Toda matéria é perecível e, como o tempo, desgasta-se. É preciso que alma e perispírito retornem ao seu ponto de origem para, algum tempo depois, retornar à terra com uma charrete nova.

E a vida, sempre, continua!



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