Margit, brutalmente assassinada dentro de sua própria residência, de inferno seria, a partir dali, a vida de Kliemann e das três filhas: Suzana, Virgínia e Cristina. Com suas vidas ceifadas do aconchego familiar, Kliemann foi acusado de assassino. Não, não foi ele. Como disse, no prefácio, o futuro secretário da cultura de Porto Alegre, Luiz Antônio de Assis Brasil, o leitor atento desvendará o mistério de, afinal, quem é o assassino de Margit. Isso, quem ler, também descobrirá. A certeza é: não foi o marido.
Um ano depois da morte da esposa, friamente assassinado é Kliemann. Na sede da rádio Santa Cruz, o viúvo recebe um tiro a queima roupa de seu maior opositor político. Agora sim, a vida das três gurias estava quase enterrada. Brigas para cá e para lá, suas existências viraram uma montanha-russa. Fica uma com uma parte da família, ficam duas outras com outras pessoas. Até o momento do colégio interno e as meninas conseguirem tomar as rédeas de suas histórias. Confesso que estas biografias paralelas me chamam muito a atenção. Afinal, havia mais vida além das vidas já banidas da terra.
Em um apanhado documental, entrevistas com delegados da época, com as meninas, com jornalistas ainda vivos, com a reorganização do material de imprensa, De Grandi monta um novo cenário. Remonta a história que está aí para quem interessar possa, para quem gosta de ler e ao mesmo tempo compreender a vida. Livros-Reportagem tratam de vida real, auxiliam a construir paralelos de passado, presente e futuro. Isso é o que faz Celito de Grandi, proporciona entretenimento com realidade, por meio da obra de não ficção. Faz pensar, faz entender, faze refletir. Refletir o nós mesmos. E, se fossemos Margit? E, se fossemos ou Suzana, ou Virginia, ou Cristina? Se fossemos os pais de Margit? Os pais de Euclydes Kliemann. Se fossemos seus opositores? Se fossemos os delegados? A imprensada da época? Se fossemos seus assassinos? E, se...
Um ano depois da morte da esposa, friamente assassinado é Kliemann. Na sede da rádio Santa Cruz, o viúvo recebe um tiro a queima roupa de seu maior opositor político. Agora sim, a vida das três gurias estava quase enterrada. Brigas para cá e para lá, suas existências viraram uma montanha-russa. Fica uma com uma parte da família, ficam duas outras com outras pessoas. Até o momento do colégio interno e as meninas conseguirem tomar as rédeas de suas histórias. Confesso que estas biografias paralelas me chamam muito a atenção. Afinal, havia mais vida além das vidas já banidas da terra.
Em um apanhado documental, entrevistas com delegados da época, com as meninas, com jornalistas ainda vivos, com a reorganização do material de imprensa, De Grandi monta um novo cenário. Remonta a história que está aí para quem interessar possa, para quem gosta de ler e ao mesmo tempo compreender a vida. Livros-Reportagem tratam de vida real, auxiliam a construir paralelos de passado, presente e futuro. Isso é o que faz Celito de Grandi, proporciona entretenimento com realidade, por meio da obra de não ficção. Faz pensar, faz entender, faze refletir. Refletir o nós mesmos. E, se fossemos Margit? E, se fossemos ou Suzana, ou Virginia, ou Cristina? Se fossemos os pais de Margit? Os pais de Euclydes Kliemann. Se fossemos seus opositores? Se fossemos os delegados? A imprensada da época? Se fossemos seus assassinos? E, se...
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