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Professora, Jornalista, Relações Públicas e Mestre em Comunicação Social. Apaixonada pela comunicação e pelo imaginário humano e cultural.

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Monday, November 15, 2010

Caso Kliemann

Por Bruna Silveira




Que eu sou louca por livros, já deu para perceber. Só não estou bem certa se aqui já falei sobre minha paixão por Livros-Reportagem. Sim, chega a ser insano o meu comportamento quando me deparo com eles em qualquer lugar, em uma livraria ou apenas quando alguém me comenta algum título que não está em meu poder. Eu corro feito louca para a primeira livraria e, tento achá-lo. Se não tem, encomendo. Os dias parecem intermináveis na espera dessas preciosidades. Não é para menos que meu trabalho de conclusão do curso de jornalismo tenha sido sobre esse tema. Se a vida não me fosse curiosidade, nem teria feito jornalismo. Gosto do real. Aliás, como objeto de estudo da minha faculdade, analisei a obra Rota 66. A História da Polícia que Mata, do jornalista Caco Barcellos. Confesso que por Barcellos tenho uma queda que vai além dos seus livros. Aliás, quando passei as noites acompanhadas da imagem fictícia dele e de frente com a realidade narrada em sua obra, ao término postei meu humilde comentário sobre o livro.

Passado um tempo, minha paixão por este trabalho jornalístico, os Livros-Reportagem, não diminuiu. Aumentou, e muito! No último mês, foram oito obras compradas. Dentre elas os livros da Ilana Casoy, um deles já lido e que ganhou uma postagem aqui e o do jornalista Celito de Grandi. Já tinha lido algo dele, o Romance de um Jornal, que trazia a história da empresa jornalística Diário de Notícias, de Porto Alegre. Agora, foi a vez de ler o seu lançamento: Caso Klimann. A História de uma Tragédia.

Terminada a leitura, no interminável feriado que se comemora a Proclamação da República, pelo meu ilustríssimo tio avô Marechal Deodoro da Fonseca, voltemos ao mote: o livro traz um crime, ou melhor dois crimes, executados na época da Ditadura. Será que mudou muita coisa de lá para cá? A Ditadura da época é algo mais mascarado hoje com a pseudo-democracia. Enfim, não é esse o mote deste post.

A questão central destas linhas, é sim, a obra que traz a tona o Caso Kliemann. Na busca incessante por informações, particularidade especial de jornalistas, De Grandi deixa nas entrelinhas o assassino de Margit Kliemann, a bela mulher do Deputado Estadual Eyclydes Kliemann. O casal, que já tinha sofrido a morte da filha mais velha, veio para a capital gaúcha cheio de sonhos, esperança e amor. Sim, o amor e a felicidade de Margit e Euvlydes era de dar inveja. Assim como o dinheiro que tinham, a casa, a vida feliz e a posição do Deputado.


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